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Fundos aumentam investimento no BCP em 54%

Os fundos reforçaram o seu investimento em acções do BCP, em Julho, num período em que também aumentaram significativamente o valor de dívida francesa detida por si: mais do que duplicando face a Junho.

Reuters
12 de Agosto de 2014 às 16:38
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OS fundos de investimento mobiliário reforçaram em Julho a sua posição no BCP. Desta forma, o valor de acções do BCP sob gestão destes fundos aumentou 54,4% face ao mês de Junho.

 

Ao mesmo tempo que os fundos aumentavam o número de acções do BCP por si detidas, a cotação do banco liderado por Nuno Amado descia 3,23% terminando o mês a valer 10,72 cêntimos.

Segundo dados divulgados esta terça-feira, 12 de Agosto, pela CMVM, foi o montante de acções da Mota-Engil gerido pelos fundos que registou o maior recuo em Julho, -21,6% para os 18,6 milhões.

O título que mais pesou nas carteiras dos fundos de investimento foi o da Sonae SGPS, representando 9,4% do total investido, com uma subida mensal de 6,1%. A cotação da Sonae recuou -6,26% para os 1,124 durante o mês de Julho.

Durante este período, o valor total sob gestão dos organismos de investimento colectivo em valores mobiliários (OICVM) caiu 2,6% face ao mês anterior para os 8,516 mil milhões de euros. Já nos fundos de investimento alternativo, o valor sob gestão desceu 13,5% para os 4,116 mil milhões de euros.

O montante aplicada em dívida pública nacional desceu 16,1% em Julho para os 255 milhões de euros. Na dívida pública estrangeira, o investimento desceu 26,1% para os 846,1 milhões. Contudo, os fundos de investimento aumentaram significativamente o investimento em dívida francesa: mais 124,6% em Julho para os 96,8 milhões. O valor sob gestão de dívida belga também aumentou, mais 48,1% para os 22,4 milhões de euros.

A dívida italiana é a mais detida pelos fundos: 29,5% do total, num valor de 322 milhões de euros. Ainda assim, este montante corresponde a uma queda de 40,4% face a Junho.

Ao mesmo tempo, o investimento em dívida grega desceu 59,4% para os 70,2 milhões. Já na dívida alemã, as "bunds", também se assistiu a uma queda do investimento, menos 29,6% para os 84,2 milhões.

No mercado europeu, a petrolífera francesa Total Efina lidera nas carteiras dos fundos (3,7% do total) nas aplicações no mercado europeu.

O banco francês BNP Paribas foi o título que os fundos mais procuraram em Julho, com um aumento de 15,1%. Por outro lado, a farmacêutica alemã Bayer registou o maior recuo, 14,7% para os 11,7 milhões.

Fora da União Europeia, a tecnológica norte-americana Apple foi o principal título nas carteiras dos fundos, 2,1% do total, 8,9 milhões de euros, apesar da queda em cadeia de 1%.

A também tecnológica norte-americana Google foi o título que registou o maior aumento da procura, mais 13,8% para os 4,1 milhões. Ao mesmo tempo, a farmacêutica suíça Novartis registou o maior recuo, -7,9% para os 6,2 milhões.

As obrigações de emitentes estrangeiros, são o activo com maior peso nas carteiras dos fundos (23,4% do total). Em Julho, o montante aplicado caiu 4,8% para os 2.957 milhões de euros. Nas obrigações de emitentes nacionais, o investimento caiu 5,9% para 592,1 milhões de euros.

O Luxemburgo foi o principal destino dos fundos de investimento mobiliário, absorvendo 18,8% das aplicações totais para os 1,108 mil milhões de euros. Segue-se Portugal com 18,3% do total, 1,080 mil milhões.

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