As bolsas europeias terminaram a sessão com ganhos, à excepção do índice alemão DAX. A suportar os índices estiveram as acções ligadas ao sector de energia, que beneficiaram com a subida dos preços do petróleo. O índice DJ Stoxx 50 subiu 0,18%.

O crude seguia a valorizar mais de 2% e o "brent" crescia mais de 1%, no segundo dia consecutivo de subida dos preços do petróleo. Este avanço da matéria-prima levou empresas como a Total e a Eni a registarem ganhos.

Também a marcar a sessão esteve a divulgação de indicadores macroeconómicos nos EUA. O índice de preços de produção aumentou 0,8% em Maio, o maior crescimento do último ano. O índice dos indicadores avançados cresceu 0,5% no último mês, mais do que os analistas esperavam.

Na Alemanha, o DAX recuou 0,44% para 3.985,46 pontos. A farmacêutica Schering cresceu 3,4% para 47,19 euros, depois da UBS ter revisto em alta a recomendação da empresa, de «neutral» para «comprar».

O CAC-40, de França, avançou 0,10% para 3.718,08 pontos. A Alstom caiu 8,5% para um mínimo histórico nos 0,75 euros, pressionada pelos planos de aumento de capital. O objectivo da empresa, que está à beira da falência, é reduzir as dívidas.

Em Londres, o FTSE encerrou a subir 0,05% para 4.493,30 pontos. A Dixons, maior cadeia de produtos electrónicos, cresceu 3,2% para 161 pence. A empresa recebeu uma recomendação de «comprar» da UBS. A Marks&Spencer recuou 1,9% para 356,76 pence depois de rejeitar uma oferta de aquisição lançada por Philip Green no valor de 15,3 mil milhões de dólares.

Na praça de Amesterdão, o AEX ganhou 0,13% para 342,55 pontos. A Royal Dutch Petroleum subiu 0,9% para 43,1 euros. A empresa anunciou que poderá unir as administrações da Royal Dutch Petroleum e da Shell Transport, que controlam a Royal Dutch/Shell.

O IBEX, em Espanha, subiu 0,42% para 8.102,90 pontos. A Repsol subiu 0,6% para 18,01 euros, beneficiando da subida dos preços do petróleo.