Notícia
Europa decide alterações à supervisão no final da semana
O processo de reforma da supervisão na União Europeia deverá ganhar um novo impulso na quinta e sexta-feira, com a aprovação da proposta da Comissão pelo Conselho Europeu. Resta saber em que moldes.
O processo de reforma da supervisão na União Europeia deverá ganhar um novo impulso na quinta e sexta-feira, com a aprovação da proposta da Comissão pelo Conselho Europeu. Resta saber em que moldes.
O documento preparado por Bruxelas tem por base as conclusões do "Relatório Larosiére", elaborado por um grupo de trabalho liderado pelo antigo presidente do banco central francês.
Tal como nos EUA, o objectivo central das medidas avançadas é a criação de mecanismos que permitam prevenir uma repetição da crise financeira. Nesse âmbito, é proposta uma nova arquitectura da supervisão, com a constituição do Conselho Europeu do Risco Sistémico, presidido pelo Banco Central Europeu, que contará com a participação dos comités da banca, seguros e mercados de capitais.
Aqueles últimos serão convertidos em autoridades europeias e verão os seus poderes reforçados, podendo impor decisões, quando os Estados-membros não cheguem à acordo em relação à adopção de normas e à intervenção no mercado. Este ponto promete discórdia, merecendo a oposição do Reino Unido. O que levanta dúvidas sobre o resultado final das alterações.
Tal como do outro lado do Atlântico, também na Europa os requisitos de capital serão aumentados e estão já previstas novas regras para os activos financeiros negociados fora de bolsa, bem como a criação de câmaras de compensação centralizadas. Entre as medidas propostas está a imposição de limites à exposição das instituições a um só credor.
A aprovação no Conselho Europeu de Bruxelas será um importante passo para garantir a implementação do novo enquadramento em 2010, como deseja a Comissão.
O documento preparado por Bruxelas tem por base as conclusões do "Relatório Larosiére", elaborado por um grupo de trabalho liderado pelo antigo presidente do banco central francês.
Aqueles últimos serão convertidos em autoridades europeias e verão os seus poderes reforçados, podendo impor decisões, quando os Estados-membros não cheguem à acordo em relação à adopção de normas e à intervenção no mercado. Este ponto promete discórdia, merecendo a oposição do Reino Unido. O que levanta dúvidas sobre o resultado final das alterações.
Tal como do outro lado do Atlântico, também na Europa os requisitos de capital serão aumentados e estão já previstas novas regras para os activos financeiros negociados fora de bolsa, bem como a criação de câmaras de compensação centralizadas. Entre as medidas propostas está a imposição de limites à exposição das instituições a um só credor.
A aprovação no Conselho Europeu de Bruxelas será um importante passo para garantir a implementação do novo enquadramento em 2010, como deseja a Comissão.