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Europa cai depois de três semanas de ganhos na bolsa

O sector automóvel foi o que mais penalizou as bolsas europeias, com a redução da recomendação do Crédit Suisse. Portugal foi um dos dois mercados ocidentais que escapou à queda.

11 de Abril de 2011 às 19:35
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A Europa fechou a primeira sessão da semana em terreno negativo, depois de ter registado três semanas consecutivas de ganhos, no dia em que o Fundo Monetário Internacional (FMI) sinalizou que o mundo vai crescer devido à força dos mercados emergentes e não das economias desenvolvidas.

O índice Stoxx Europe 600 caiu 0,24% para 280,99 pontos, sendo que 387 das 600 cotadas perderam valor. No entanto, ao longo da sessão, a queda foi mais acentuada, nomeadamente após o terramoto que abalou o Japão, quando chegou a desvalorizar-se 0,6%.

Segundo o World Economic Outlook, do FMI, a Zona Euro só vai avançar 1,6%, quando o crescimento mundial deverá ser de 4,5% em 2011.

Por estes dias, há vários aspectos que levam a negociação bolsista a caminhar em sentidos opostos. O estratega Henk Potts resume a questão como uma “batalha na cabeça dos investidores”. “Há a possibilidade de se ser distraído pelos acontecimentos a nível mundial, sejam desastres naturais ou revoltas políticas, ou pelo retrato empresarial bastante positivo”, refere em análise à Bloomberg.

Em termos empresariais, a companhia automóvel Daimler perdeu 2,7% para 50,65 euros, após o Crédit Suisse ter reduzido a recomendação de “outperform” para “neutral”. Aliás, o sector foi o que mais caiu, perdendo 1,95%, já que a casa de investimento baixou as recomendações para as fabricantes automóveis europeias, dizendo que as expectativas para o sector não deverão ser alcançadas. A construção também ficou pelas quedas, retraindo 1,5%.

Há ainda a salientar a quebra de 3,7% da Schneider Electric, que se fixou nos 117 euros, com os rumores que apontam para uma oferta de compra à Tyco International, operação que poderia levar à formação da maior fabricante de sistemas de segurança do mundo.

Do total de 18 praças bolsistas ocidentais, 16 fecharam a cair, com a Grécia a afundar 3,14% para 681,55 pontos, estando abaixo dos 700 pontos, nos quais tinha permanecido durante um largo período. O CAC40 de França perdeu 0,57% para 4.038,7 pontos, enquanto o IBEX-35 está nos 10.878,32 pontos, ao subir 0,32%.

O DAX alemão deslizou 0,17% para 7.204,86 pontos, ao passo que Amesterdão resvalou 0,13% para 366,47. Londres ficou no terreno vermelho a escorregar 0,04%, sendo que Portugal conseguiu permanecer no verde, ao avançar 0,06% para 7.916,32 pontos.


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