As principais praças europeias seguiam todas a negociar com ganhos de mais de 1% com o mercado confiante na melhoria das condições no mercado de crédito depois de ontem a Fed e o Banco Central Europeu terem anunciado uma acção conjunta destinada a aumentar a liquidez. O Dow Jones Stoxx 50 avançava 1,58%.

As bolsas europeias mantêm a tendência de ganhos registada ontem, depois da Reserva Federal norte-americana ter anunciado que vai emprestar 200 mil milhões de dólares em obrigações em troca de títulos ligados aos empréstimos à habitação que perderam valor devido às quebras de pagamentos, com vista a acalmar os mercados monetários.

O Banco Central Europeu anunciou também a injecção de 15 mil milhões de dólares destinados a acalmar os mercados monetários, numa acção conjunta com a Reserva Federal norte-americana.

A bolsas dos Estados Unidos encerraram a sessão de ontem com valorizações superiores a 3%, registando o maior ganho em cinco anos. As praças asiáticas também valorizaram todas, à excepção da China. O japonês Nikkei avançou 1,60%.

Na Europa, os sectores financeiro e de matérias primas são os que mais impulsionam, num dia em que os preços do petróleo se mantêm a negociar nos níveis mais altos de sempre. O UBS, o maior banco da Europa em activos, ganhava 5,27% para 31,56 euros.

O índice francês CAC [cac] destaca-se com uma subida de 1,88%. O BNP Paribas avança 3,61% para 60,32 euros e a Axa ganha 3,94% para 21,63 euros. A petrolífera Total seguia a valorizar 1% para 49,27 euros.

Em Londres, o Footsie ganhava 1,48% para 5.774,80 pontos. O Royal Bank of Scotland subia 3,63% para 357,25 pence e a BP valorizava 1,21% para 545 pence. O alemão Dax [dax] subia 1,43% com as acções do Deutsche Bank a valorizarem 3,42% para 73,49 euros.

Em Madrid, o IBEX [ibex] ganhava 1,19%. O Santander subia 2,07% para 11,83 euros e o BBVA avançava 1,88% para 13,57 euros.

Na bolsa de Amsterdão, o AEX [aex] subia 1,55%. O banco ING avançava 4,16% para 22,26 euros.