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Euronext Lisbon recua pressionada por PT, Brisa e BCP

A Euronext Lisbon seguia em queda, ao contrário das principais praças europeias, que inverteram a tendência da abertura da sessão e seguiam a ganhar. O índice português está a ser pressionado pela Portugal Telecom, que perde mais de 1%. A Pararede mantém

05 de Março de 2004 às 10:47
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A Euronext Lisbon seguia em queda, ao contrário das principais praças europeias, que inverteram a tendência da abertura da sessão e seguiam a ganhar. O índice português está a ser pressionado pela Portugal Telecom, que perde mais de 1%. A Pararede mantém a tendência de valorização, tocando num máximo de Abril de 2002.

O PSI-20 seguia a perder 0,34% para os 7.809,79 pontos com cinco acções a subir, 11 em queda e quatro inalteradas.

A pressionar o índice está a Portugal Telecom (PT) [PT] que caía 1,06% para os 9,30 euros, ainda prejudicada pela divulgação dos resultados de 2003. Na parte final da sessão de ontem as acções da empresa recuperaram, mas hoje voltaram a entrar em queda.

Os resultados líquidos da operadora desceram 38% para 240 milhões de euros, um valor que ficou em linha com as estimativas, mas a empresa anunciou que o EBITDA deste ano vai subir. A divisão para o sector de media, PT Multimédia [PTM] tocou num máximo de pelo menos 52 semanas durante esta sessão, nos 19,45 euros. Os títulos da PTM seguiam agora a cair 0,5% para os 19,29 euros.

Também a pressionar o índice está o Banco Comercial Português (BCP), que perdia 0,47% para os 2,11 euros. O Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] subia 0,21% para os 14,28 euros e o Banco BPI [BPIN] mantinha-se inalterado nos 3,19 euros.

A Brisa [BRISA] anunciou hoje que o resultado líquido de 2003 caiu 29% para os 152 milhões de euros em resultado da alteração da contabilização de impostos diferidos. As receitas com portagens subiram 11% mas o tráfego médio diário caiu. As acções da empresa desciam 0,85% para os 5,85 euros.

A Pararede [PARA] tocou num máximo de Abril de 2002 nos 0,46 euros, valorizando 9,52%. A empresa quebrou ontem a resistência dos 0,40 euros e tem seguido a valorizar desde então, sendo ainda de assinalar a liquidez do título, que hoje ascende já a 12 milhões de títulos. Este ano a empresa liderada por Paulo Ramos é o quarto título mais negociado na Euronext Lisbon.

Também em máximo de pelo menos 52 semanas esteve a Sonae [SON], que cotou nos 1,07 euros. As acções da empresa de Belmiro de Azevedo caíam agora 0,94% para os 1,05 euros. O Grupo Soares da Costa [SCOSTA] também atingiu um máximo anual nos 2,30 euros, seguindo a valorizar 4,72% para os 2,22 euros.

Europa reage às previsões da Intel

As bolsas europeias seguiam a ganhar apesar de os títulos de empresas tecnológicas terem sido prejudicados pela divulgação de previsões pessimistas da Intel para os resultados do primeiro trimestre. O índice de referência EuroStoxx 50 recuava 0,13% para os 2.800,31 pontos.

Em Londres, o FTSE avançava 0,12% para os 4.564,40 pontos, com a Vodafone a liderar os ganhos. Os títulos da empresa avançavam 1,29% para os 137 pence (2,04 euros) depois de ter sido conhecido que a empresa aumentou o número de subscritores nas suas actividades no Japão.

O DAX, da Alemanha, crescia 0,04% para os 4.135,46 pontos com a Escada, segunda maior fabricante de roupa do país, a crescer 0,7% para os 16,51 euros, depois de anunciar um crescimento nos lucros do primeiro trimestre.

Em Espanha o IBEX cotava nos 8.347,20 pontos com uma valorização de 0,11%. A Endesa subia 0,44% para os 16,07 euros depois de ter anunciado que iria vender 50% da Netco.

O índice de Amesterdão, AEX, ganhava 0,20% para os 362,26 pontos com a Philips Electronics a ser prejudicada pelas notícias ligadas à Intel. As acções da Philips caíam 0,7% para os 25,06 euros.

O CAC 40 subia 0,10% para os 3.780,85 pontos com a M6 Metrópole Television, segundo maior canal privado de televisão em França, a subir 3,8% para os 26,80 euros com as notícias de que os resultados líquidos aumentaram 18% em 2003.

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