A bolsa nacional negociava em subida e preparava-se para fechar a semana em subida, depois de três consecutivas de perdas. As acções do BCP e da EDP ajudavam o PSI-20 a somar 0,37%, com a eléctrica a beneficiar de uma recomendação favorável por parte do CDC Ixis Securities.

O PSI-20 [PSI20] subia para os 7.591,42 pontos, com as sete acções que compõe o índice a valorizarem, seis em queda e sete inalteradas.

O índice valoriza pela terceira sessão consecutiva e preparava-se para fechar a semana em alta de 1,19%, depois de três semanas sempre a perder valor.

Hoje, a Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] era o papel que mais ajudava o índice, a valorizar 0,85% para 2,36 euros, com 5 milhões de títulos transaccionados. A CDC Ixis Securities elevou a recomendação para a eléctrica de «reduzir» para «adicionar», aumentando o preço alvo de 2 euros para 2,55 euros.

No sector da banca, o Banco Comercial Português (BCP) [BCP] aumentava 0,99% para 2,04 euros, a valorizar pelo terceiro dia consecutivo, seguido pelo Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] que estava mais caro em 0,07% a marcar 14,10 euros. O Banco BPI [BPIN] cotava inalterado nos 3,21 euros.

A Portugal Telecom (PT) [PTC] cotava inalterada nos 8,98 euros e a Portucel [PTCL], controlada em 25% pela Sonae, cedia 1,3% para 1,52 euros.

As acções da Sonae SGPS [SON], sem variação de preço, valiam 0,93 euros e a unidade Sonae Indústria [SONA] disparava 5,29% para 3,58 euros, depois do grupo ter anunciado ontem, já após o fecho dos mercados, um aumento de capital na unidade industrial de 200 milhões de euros, um valor abaixo do esperado pelos analistas.

No sector do «media», a tendência era de queda, com a Media Capital [MCP] a escorregar 1,68% para 4,10 euros e a Impresa [IPR] a ceder 0,75% nos 3,97 euros. A TVI, estação de televisão da Media Capital, anunciou hoje que lidera as audiências no período de «prime time», com uma quota de 37,7%, mais de 7 pontos percentuais à frente da SIC da Impresa.

Bolsas na Europa voltam a subir

As praças da Europa negociavam em subida, com o Dow Jones Stoxx 50 a progredir 0,27% para 2.701,37 pontos, preparando-se para a primeira semana de ganhos das últimas quatro. As acções da Ericsson somavam 1,35%, depois da UBS ter elevado o preço alvo da empresa sueca em 10%. O corte de pessoal e o impacto nos resultados anunciados ontem, levaram as acções a valorizar 6,7%.

O AEX [AEX] de Amesterdão negociava com um ganho de 0,52% para 344,24 pontos, com os valores da Philips a aproveitarem a subida da Ericsson para avançarem 1,84% para 24,84 euros.

Em Madrid, o IBEX 35 [IBEX] negociava em subida de 0,15% para 8.110,30 pontos, com as empresas ligadas ao turismo, NH Hoteles e Amadeus, a encimarem os ganhos, com valorizações de 2,2% e 2,1%, respectivamente.

Em Paris, o CAC 40 [CAC] seguia a valorizar 0,33% para 3.682,01 pontos, com os valores dos fabricantes de automóveis a liderem. As acções da Renault subiam 1,6% para 57,90 euros e a Peugeot crescia 1,1% a marcar 41,89 euros.

Na Alemanha, o DAX [DAX] cotava nos 3.931,80 pontos, a crescer 0,18%, impulsionado pelas acções do sector financeiro, com o Deutsche Bank a aumentar 1,7% para 70,36 euros e o Hypovereinsbank a avançar 1,4% para 16,35 euros.

Na praça londrina, o FTSE 100 [UKX] cotava nos 4.415,80 pontos, a somar 0,12%, impulsionado pelos valores empresa de «media» Granada que progredia 5,6%.