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Empresas envolvidas nas OPA impulsionam bolsa (act)

A bolsa nacional encerrou a ganhar com as empresas envolvidas nas duas ofertas públicas de aquisição (OPA) – PT, Sonae, BCP e BPI – em curso a liderarem os ganhos. O PSI-20 encerrou a subir 0,15%, invertendo a tendência de perdas desta manhã, num dia em q

21 de Março de 2006 às 17:13
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A bolsa nacional encerrou a ganhar com as empresas envolvidas nas duas ofertas públicas de aquisição (OPA) – PT, Sonae, BCP e BPI – em curso a liderarem os ganhos. O PSI-20 encerrou a subir 0,15%, invertendo a tendência de perdas desta manhã, num dia em que se registaram seis máximos e foram negociados mais de 350 milhões de euros.

O PSI-20 [psi20] encerrou a valorizar para os 10.090,88 pontos com 10 acções a subir e 10 a cair, num dia em que foram transaccionados mais de 350 milhões de euros.

As empresas envolvidas nos dois processos de OPA foram as que mais impulsionaram a bolsa nacional.

O Banco Comercial Português (BCP) [bcp] valorizou 0,75% para os 2,68 euros, tendo transaccionado mais de 56 milhões de títulos, verificando-se a passagem de três blocos, todos transaccionados após as 13h.

No primeiro bloco registou-se uma passagem de 15,22 milhões de acções a 2,68 euros por unidade. No segundo a passagem foi de 19,91 milhões, a 2,67 euros por título, e no último foram negociadas um milhão de acções a 2,68 euros a unidade.

O banco liderado por Paulo Teixeira Pinto tem beneficiado da oferta pública de aquisição (OPA) lançada ao BPI e dos posteriores rumores de contra OPA que poderia estar a ser preparada pelo BPI e que teria como alvo o BCP. Estes últimos rumores não se confirmaram e os analistas que acompanham o sector bancário acreditam que a OPA não terá sucesso, deixando o BCP vulnerável.

Ainda ontem o CaixaBI reviu em alta o preço-alvo do BCP para 2,80 euros, sem incluir o impacto da aquisição do BPI, «uma vez que consideramos ser muito reduzida a possibilidade de sucesso da operação nos termos em que foi efectuada», de acordo com uma nota de «research» emitida pela casa de investimento. O Banco BPI [bpin] encerrou a ganhar 0,53% para os 5,74 euros.

Dos seis máximos registados na bolsa nacional, dois pertenceram à banca, com o Banif [banin] a atingir os 21,49 euros, o valor mais elevado de sempre, e o Banco Popular [bpe] a renovar o recorde desde que negoceia na bolsa nacional ao tocar nos 12,55 euros.

A Portugal Telecom (PT) [ptc] foi outro dos máximos. As acções da operadora de telecomunicações nacional, que está a ser alvo de uma OPA da Sonaecom, encerraram a valorizar 0,5% para os 10,15 euros, o que representa o valor mais elevado desde Maio de 2001.

A Sonae [son] apreciou 0,75% para os 1,35 euros e a Soanecom [snc] ganhou 1,77% para os 4,02 euros, enquanto a PT Multimédia [ptm] desceu quase 2% para os 10,20 euros.

A contrariar a tendência de ganhos encerrou a Energias de Portugal (EDP) [edp] que cedeu 0,67% para os 2,98 euros e a Brisa [brisa] que caiu 0,52% para os 7,70 euros.

O sector de «media» também esteve hoje em destaque, com a Media Capital [mcp] a valorizar 1,83% para os 8,34 euros, depois de ter renovado o máximo histórico ao tocar nos 8,48 euros, no dia em que o «Diário Económico» noticiou que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está a investigar possíveis acordos accionistas entre a RTL e a Prisa – que controlam cada uma cerca de 33% da Media Capital – com o mais recente accionista, a Caixanova, da Galiza.

Contactado pelo Jornal de Negócios Online, o regulador do mercado disse estar a «acompanhar» a evolução da estrutura accionista do Grupo Media Capital para garantir que não existe nenhum pacto, acrescentando que não está a proceder a nenhuma investigação. A fonte da CMVM afirma que o regulador está a «acompanhar a situação».

A Impresa [ipr] apreciou 2,72% para os 5,29 euros e a Cofina [cofi] cedeu 1,35% para os 3,65 euros.

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