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EDP Renováveis sobe mais de 3% e lidera sector das energias alternativas

O sector das energias renováveis segue a ganhar, impulsionado pelos desastres nucleares que têm abalado o Japão e por especulações em torno da compra da EDF Energies Nouvelles por parte da casa-mãe EDF.

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A empresa de energias renováveis da EDP está a subir mais de 3% e lidera os ganhos entre o sector das energias alternativas.

A contribuir para a evolução das acções estão essencialmente duas questões. A primeira prende-se com o refúgio dos investidores em energias consideradas mais seguras do que o nuclear. Após o último terramoto que se sentiu ontem no Japão, os investidores evidenciam a sua preferência por energias alternativas, o que está a impulsionar o sector.

A segunda questão prende-se com a possível compra da EDF Energies Nouvelles por parte da Electricité de France. As acções das empresas estão suspensas em bolsa à espera que seja emitido um comunicado. A Bloomberg avança que a EDF, que tem 25% da Energies Nouvelles, poderá lançar uma oferta de compra sobre a totalidade da empresa de energias renováveis, à semelhança do que a Iberdrola fez com a sua unidade de energias renováveis.

O sector das energias renováveis está em destaque entre o índice STOXX600 de "utilities" que sobe 0,35% para 321,65 pontos. A EDP Renováveis está a ganhar 3,17% para 5,05 euros, sendo a que mais sobe. A segunda cotada que mais valoriza no índice é a Suez Environnement, que cresce 2,12%.

A Scottish & South também se aprecia 1,71% e a Veolia Environnement ganha 1,58%. As empresas do sector das energias renováveis estão na sua generalidade a registar fortes ganhos.

A EDP Renováveis está assim a beneficiar da especulação em torno de uma possível oferta da EDP sobre a empresa de energias alternativas. Desde o início do ano, a empresa liderada por Ana Maria Fernandes já regista um crescimento de 16,44%, a beneficiar do movimento de compra da unidade de energias alternativas por parte da Iberdrola e pela especulação de que estas operações sejam seguidas por outras empresas.

Os problemas no Japão também estão a contribuir para este movimento. Ontem, duas novas centrais nucleares daquele país foram abaladas pelo sismo. Estas foram obrigadas a recorrer a geradores de emergência depois de terem perdido as suas fonte de alimentação externa, como consequência do forte terramoto que se sentiu no terreno nipónico. O sismo foi de 7,4 na escala de Richter.

As centrais nucleares de Onagawa e Higashidori sofreram infiltrações após o terramoto que ontem voltou a abalar o Japão. Este teve lugar a 66 quilómetros de Sendai e a 116 de Fukushima.
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