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EDP e Sonae levam bolsa a acompanhar quedas europeias

As quedas dos títulos da Energias de Portugal e da Sonae SGPS levavam a bolsa nacional a acompanhar a tendência das congéneres europeias. O PSI-20 cedia 0,34% numa sessão marcada pela fraca liquidez

12 de Junho de 2006 às 12:57
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As quedas dos títulos da Energias de Portugal e da Sonae SGPS levavam a bolsa nacional a acompanhar a tendência das congéneres europeias. O PSI-20 cedia 0,34% numa sessão marcada pela fraca liquidez.

O principal índice nacional [psi20] recuava para os 9.466,27 pontos, com 13 das vinte cotadas que compõem o PSI-20 a recuar, quatro a subir e três sem variação, isto numa sessão em que a liquidez é de apenas 27,7 milhões.

Na Europa, o receio de que os aumentos do juros, tanto na Zona Euro como nos EUA venha a abrandar o crescimento económico e os lucros das empresas voltava hoje a provocar a queda dos principais índices.

Na Euronext Lisbon, a Energias de Portugal [edp] era o título que mais pressionava. A empresa liderada por António Mexia perdia 1,02% para os 2,91 euros, no dia em que o «Jornal de Negócios» noticia que a eléctrica nacional poderá ter até seis novas centrais térmicas para produção de electricidade em Portugal nos próximos oito a dez anos.

Também em queda estavam os títulos da Sonae SGPS [son]. A «holding» de Belmiro de Azevedo perdia 2,48% para os 1,18 euros, tendo chegado a recuar mais de 3% durante a negociação, enquanto a Sonaecom [snc] cedia 0,93% para os 4,28 euros.

Segundo o índice de Hirschman, utilizado pela Autoridade da Concorrência, para medir o grau de concentração num sector, a fusão entre Optimus e TMN fica inviabilizada, podendo pôr em causa a OPA lançada à PT.

A Portugal Telecom [ptc] seguia sem variação nos 9,59 euros. Além da questão das redes móveis, o título está a reflectir também o facto de, segundo o «Diário Económico», Bruxelas ter aceite negociar a «golden share» na PT. A PT Multimédia [ptm] seguia a valorizar 0,11% para os 9,01 euros, abaixo da contrapartida da OPA da Sonaecom.

Na banca, o Banco BPI [bpin] subia 0,17% para os 5,76 euros, enquanto o Banco Espírito Santo (BES) [besnn] perdia 0,28% para os 10,65 euros. Os títulos do banco liderado por Paulo Teixeira Pinto, o BCP [bcp] seguia inalterado nos 2,25 euros.

A Mota-Engil [egl] era um dos únicos títulos que conseguia valorizar na sessão de hoje. A construtora ganhava 1,21% para os 4,19 euros, no dia em que o «Diário Económico» noticia que a Mota-Engil, o BES e a Bento Pedroso Construções, controlada pelos brasileiros da Odebrecht, querem investir 500 milhões de euros no programa de Plataformas Logísticas anunciado pelo Ministro das Obras Públicas Mário Lino e que inclui 11 infra-estruturas deste género, mais dois centros de carga aérea.

A Altri [altr] caía 1,65% para os 2,38 euros, a corrigir do máximo histórico de 2,5 euros fixado na sexta-feira, dia em que as acções da empresa dispararam mais de 14% a reagir ao facto da Altri ter ganho o concurso para a aquisição da Celbi, uma fábrica de pasta e papel que pertencente à finlandesa Stora Enso.

O Mundial de Futebol também já está a ter efeito nos títulos da Impresa [ipr], a empresa detentora da SIC que detém os direitos de transmissão dos jogos do campeonato. As acções da empresa presidida por Pinto Balsemão apreciavam 0,86% para os 4,70 euros, depois de terem subido mais de 3% na passada sexta-feira.

Segundo a Marktest, o jogo entre Portugal e Angola deu à SIC a liderança de audiências no dia de ontem. O confronto entre as duas selecções registou 80,9% de «share», o que significa que em cada 10 pessoas que via televisão naquele momento, oito estavam sintonizadas na SIC.

A Cofina [cofi] recuava 1,97% para os 3,49 euros e a Media Capital [mcp], detentora da TVI, perdia 0,25% para os 8 euros.

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