Notícia
Deutsche Bank: Ainda é muito cedo para voltar a comprar ações
O banco alemão alertou os investidores que ainda é demasiado cedo para comprar ações, apesar de os preços estarem já em valores muito baixos.
O Deutsche Bank alerta os investidores que ainda é muito cedo para voltar a arriscar no mercado de ações, dada a incerteza e todos os riscos que permanecem no horizonte devido ao impacto crescente que o vírus Covid-19 está a ter na economia global.
Apesar de os preços estarem já em patamares muito baixos, com muitas cotadas a renovarem mínimos históricos sucessivamente, "achamos que é demasiado cedo para voltar a arriscar, tendo em conta alguns dos riscos significativos que estão associados à progressão da doença", disse o economista-chefe do banco germânico Torsten Slok, numa entrevista ao MarketWatch.
Para além disso, adianta o economista, ainda é desconhecido o real impacto na economia dos países e "os efeitos negativos do aperto das condições financeiras, bem como o tipo de resposta política que ainda não chegou em alguns países".
"Em alguns países, já vemos medidas a serem tomadas, mas de um modo geral, incluindo, é claro, os EUA, ainda estamos à espera para ver exatamente qual será a resposta e, o que é mais importante, como será recebida pelos mercados", acrescenta.
As maiores cotadas do setor bancário e tecnológico, como Goldman Sachs, JP Morgan, Facebook, Microsoft e Apple, vão reunir-se com representantes da Casa Branca nesta quarta-feira, dia 11 de março, para discutir o impacto nos mercados.
Hoje, numa tentativa de mitigar os impactos do Covid-19, o Banco de Inglaterra anunciou um corte de emergência de 50 pontos base na taxa de juro de referência, que passa agora de 0,75% para 0,25%. Este tem sido o tom dos maiores bancos centrais do mundo, como da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) que anunciou um corte idêntico para um intervalo de entre 1,25% e 1,5%.
Amanhã, será a vez do Banco Central Europeu (BCE) anunciar as suas medidas de combate ao vírus. Os mercados estão a aguardar um corte na taxa de juro dos depósitos, que já se encontram em patamares negativos (-0,50%). Outras soluções podem passar pelo aumento de compras de dívida dos países, o Quantitative Easing (QE), e o financiamento da banca (TLTRO).
As bolsas norte-americanas estão novamente em terreno negativo, com o Dow Jones e o S&P500 a marcarem perdas em torno de 4%, elevando assim as quedas no acumulado de 2020 para cerca de 15%. Nas praças europeias a tendência também é negativa, com o Stoxx600 a cair 0,87%. No acumulado do ano este índice que agrupa as 600 maiores cotadas europeias perde 20%.
Apesar de os preços estarem já em patamares muito baixos, com muitas cotadas a renovarem mínimos históricos sucessivamente, "achamos que é demasiado cedo para voltar a arriscar, tendo em conta alguns dos riscos significativos que estão associados à progressão da doença", disse o economista-chefe do banco germânico Torsten Slok, numa entrevista ao MarketWatch.
"Em alguns países, já vemos medidas a serem tomadas, mas de um modo geral, incluindo, é claro, os EUA, ainda estamos à espera para ver exatamente qual será a resposta e, o que é mais importante, como será recebida pelos mercados", acrescenta.
As maiores cotadas do setor bancário e tecnológico, como Goldman Sachs, JP Morgan, Facebook, Microsoft e Apple, vão reunir-se com representantes da Casa Branca nesta quarta-feira, dia 11 de março, para discutir o impacto nos mercados.
Hoje, numa tentativa de mitigar os impactos do Covid-19, o Banco de Inglaterra anunciou um corte de emergência de 50 pontos base na taxa de juro de referência, que passa agora de 0,75% para 0,25%. Este tem sido o tom dos maiores bancos centrais do mundo, como da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) que anunciou um corte idêntico para um intervalo de entre 1,25% e 1,5%.
Amanhã, será a vez do Banco Central Europeu (BCE) anunciar as suas medidas de combate ao vírus. Os mercados estão a aguardar um corte na taxa de juro dos depósitos, que já se encontram em patamares negativos (-0,50%). Outras soluções podem passar pelo aumento de compras de dívida dos países, o Quantitative Easing (QE), e o financiamento da banca (TLTRO).
As bolsas norte-americanas estão novamente em terreno negativo, com o Dow Jones e o S&P500 a marcarem perdas em torno de 4%, elevando assim as quedas no acumulado de 2020 para cerca de 15%. Nas praças europeias a tendência também é negativa, com o Stoxx600 a cair 0,87%. No acumulado do ano este índice que agrupa as 600 maiores cotadas europeias perde 20%.