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Dados económicos da China e aumento da tensão na Líbia impulsionam petróleo

O valor da matéria-prima negociado quer em Londres quer em Nova Iorque está a valorizar mais de 1%. O aumento acima das expectativas da balança comercial e o aumento da tensão na Líbia estão a impulsionar as cotações.

Bloomberg
Negócios 09 de Junho de 2014 às 16:06
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A cotação do barril de petróleo está a ser influenciada pelas notícias sobre a China e a Líbia na sessão desta segunda-feira, 9 de Junho. O Brent, negociado em Londres, está a valorizar 1,09% para 109,79 dólares.

 

Na Líbia, o Supremo Tribunal da capital, Tripoli, declarou como inconstitucional a recém eleição do presidente Ahmed Maetig pelos deputados do parlamento líbio. Segundo o Supremo, houve várias violações da lei, que serão tornadas públicas brevemente, segundo a televisão "Al-Nabaa".

 

A produção de petróleo da Líbia situou-se em cerca de 10%, em Maio, do valor registado no mesmo período de há um ano, de 1,35 milhões para 180 mil barris entre 2013 e 2014, indicam os dados da Bloomberg.

 

A suportar a cotação do "ouro negro" também está o aumento, acima das estimativas, do excedente da balança comercial da China para 35,9 mil milhões de dólares (26,3 mil milhões de euros), 59% acima da estimativa média dos analistas consultados pela Bloomberg.

 

"O mercado continua atento ao risco geopolítico" e quando os investidores se apercebem de que as "expectativas em relação à economia mundial estão a subir, então poderemos verificar mais um aumento" na cotação do petróleo, indicou o analista da Tradition Energy, Gene McGillian, citado pela Bloomberg.

 

Nos Estados Unidos, o West Texas Intermediate (WTI), de referência para o mercado norte-americano, está a somar 1,24% para 103,93 dólares.

 

O mercado dos Estados Unidos continua a ser beneficiado pelos números do emprego, divulgados na sexta-feira, 6 de Junho. Os dados indicam a manutenção da taxa de desemprego em 6,3% - valor mais baixo desde 2008 – e a criação de 217 mil empregos em Maio na economia norte-americana. É a primeira vez desde 2000 que o país cria 200 mil postos de trabalhos durante quatro meses consecutivos. 

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