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Credit Suisse mantém PT em “underperform” e “target” nos 8,70 euros

Os cortes nas terminações móveis, o crescimento da banda larga móvel e o aumento da concorrência vinda da PT Multimédia são os factores de risco que o Crédit Suisse identificou para o título da Portugal Telecom em 2008, razão pela qual manteve a redução d

08 de Janeiro de 2008 às 13:33
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Os cortes nas terminações móveis, o crescimento da banda larga móvel e o aumento da concorrência vinda da PT Multimédia são os factores de risco que o Crédit Suisse identificou para o título da Portugal Telecom em 2008, razão pela qual manteve a redução de 17,8% no "price target" da operadora que "anunciou" no início de Dezembro último, quando avaliou a PT em 8,70 euros contra os anteriores 10,25 euros.

Num "research" publicado hoje, sobre as operadoras europeias, o banco de investimento suíço reviu em baixa as recomendações para o sector europeu em geral, passando de "overweight" para "market weight", estimando uma quebra nos ganhos do sector. A erosão das receitas de voz nos próximos dois trimestres, graças aos cortes no "roaming" e o aumento dos custos do espectro, são algumas das razões apontadas pelo Crédit Suisse.

"Temos agora menos potencial de subida nos ‘price targets’ das acções em ‘outperform’ e mais ‘underperforms’" refere o "research" de hoje, que identifica a PT, Telekom Áustria, United Internet e a Mobistar como as "underperforms" e o Grupo Vodafone, Telefónica e a Inmarsart como as "outperforms", colocando o "price target" destas três operadoras 7,6%, 17,9% e 9,5% acima da cotação.

Ainda no cenário desenhado pelo Crédit Suisse para as "telecoms" europeias, o banco de investimento identifica um potencial de valorização da Sonaecom de 11%, colocando como "price target" da operadora os 3,5 euros, contra os 3,13 euros actuais, ainda que a sua recomendação seja "neutral". "Está melhor na rede fixa mas a regulação do sector móvel ainda é um risco", diz o "research" sobre a Sonaecom.

Sobre o mercado móvel português, o Crédit Suisse refere que a proposta de redução em 40% das tarifas de terminação móvel durante 2008 é uma das maiores que a Europa alguma vez viu, ainda que sublinhe que tal sucede "para ajustar à restante indústria europeia". De qualquer forma estes cortes representam um risco, sobretudo para a TMN e para a Vodafone, considerando por isso natural que o mercado móvel nacional se deteriore durante o ano.

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