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Como um tweet de Hillary Clinton afundou as acções biotecnológicas

As acções biotecnológicas afundaram na segunda-feira, após Hillary Clinton "tweetar" que iria apresentar um plano para impedir a escalada de preços nos medicamentos.

Bloomberg
22 de Setembro de 2015 às 13:56
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O preço de um medicamento nos EUA disparou de 13,50 dólares para 750 dólares, num curto espaço de tempo. A Turing Pharmaceuticals, uma "start-up" gerida por um antigo gestor de fundos de cobertura de risco ("hedge-fund"), aumentou o preço do Daraprim para 750 dólares, logo após adquirir este medicamento para infecções crónicas causadas por parasitas, noticiou o jornal The New York Times.  

Uma notícia que foi partilhada por Hillary Clinton, candidata à presidência dos EUA, no Twitter, prometendo medidas para resolver esta situação "ultrajante". "Uma escalada dos preços desta maneira no mercado farmacêutico é ultrajante. Amanhã vou avançar com um plano para resolver isto", escreveu Hillary Clinton, no Twitter, na segunda-feira.

Mais de 1.700 utilizados "gostaram" do tweet, mas os investidores das biotecnológicas não. O ETF iShares Nasdaq Biotechnology, que replica o desempenho das acções do sector, passou de quase inalterado para encerrar a sessão com uma queda de 4,57%, após Clinton publicar o "tweet".

O sector travou também os ganhos do índice Nasdaq 100, que avançou apenas 0,28%. Nove das 10 maiores perdas no índice foram desempenhadas por acções biotecnológicas, com destaque para a BioMarin Pharmaceutical e a Biogen que caíram 6,55% e 5,56%, respectivamente. A Retrophin, fundada por Martin Shkreli o gestor da Turing Pharmaceuticals, recuou 12,15% para 25,10 dólares, tendo chegado a recuar 17,47% durante a sessão.

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