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Como foi o ano de 2015 nos mercados
O Negócios fez o balanço de 2015 para os principais indicadores dos mercados de acções, matérias-primas, câmbios e juros. Confira o que se passou em 2015.
Petróleo - Os preços do crude registaram uma forte queda no cômputo de 2015, muito à conta do excesso de oferta nos mercados internacionais. Veja o ano em que o petróleo quebrou os 50 dólares.
Combustíveis - O desce bateu o sobe na montanha russa dos preços dos combustíveis. A queda acentuada das cotações do petróleo aliviou a carteira, mas o euro impediu uma poupança ainda mais expressiva para as famílias portuguesas. Veja: No ano dos simples, gasóleo toca mínimos. A gasolina não.
Matérias-primas agrícolas - A maioria das matérias-primas perdeu valor em 2015 – naquele que foi o pior ano agregado, desde 2008 – e o sector agrícola não foi excepção. Confira: O pior ano desde 2008 para as matérias-primas agrícolas.
Ouro - Após 12 anos sempre em alta, em 2013 deu-se a inversão de tendência no ouro. O ano de 2015 torna-se assim o terceiro consecutivo de quedas do metal amarelo. Balanço de 2015: Ouro a perder brilho há três anos consecutivos.
Euribor - A queda das Euribor trouxe boas notícias para as famílias com crédito à habitação. É que os valores negativos são descontados ao "spread" do financiamento. Balanço de 2015: Afinal, o sinal de menos também se aplica às Euribor.
Cambial - Num ano em que tudo correu mal no Brasil, o real foi o principal prejudicado. De tal forma que registou em 2015 o pior desempenho, entre as principais moedas mundiais. O dólar sagrou-se rei, num Carnaval cambial sem a cor de outros tempos. Balanço de 2015: O último lugar do real no samba do cambial.
Bolsas internacionais - A instabilidade venezuelana não impediu que Caracas tivesse a bolsa com a maior valorização de 2015. Já a Ucrânia, penalizada pela instabilidade geopolítica, teve o pior desempenho. Brasil e Grécia também se destacaram pela negativa. Balanço de 2015: Venezuela tem melhor bolsa do ano, Ucrânia a pior.
Fusões e aquisições - Atingiram máximos históricos em 2015, impulsionadas pelos meganegócios com valores superiores a 50 mil milhões de dólares. A oferta da Pfizer para comprar a Allergan por 160 mil milhões é a maior do ano. Balanço de 2015: Fusões e aquisições com recorde acima de 5 biliões.