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Comentários de Trump arrastam Wall Street para terreno negativo

Os principais índices norte-americanos abriram em queda, depois de o presidente dos Estados Unidos ter posto a hipótese de adiar o acordo com a China até depois das eleições presidenciais de 2020.

Reuters
03 de Dezembro de 2019 às 14:42
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Wall Street acordou a negociar em território negativo, alargando a série de quedas para a terceira sessão. O Dow Jones segue a perder 0,96% para 27.783,04 pontos, o S&P 500 recua 1,02% para 3.082,81 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite segue a mesma tendência e desvaloriza 1,15% para 8.468,55 pontos.

A pressionar o sentimento da sessão de hoje está o receio de que um entendimento comercial entre a China e os Estados Unidos seja adiado por mais um ano, depois de o líder da Casa Branca, Donald Trump, ter dito que "não tinha nenhum prazo" para o acordo com Pequim.

"Não tenho nenhum prazo, não. De certa forma eu acho que é melhor esperar até depois das eleições", disse Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, à margem da cimeira da NATO, em Londres.

O mercado está a aguardar que Washington e Pequim cheguem a um entendimento para selarem a primeira fase do acordo comercial que se arrasta há mais de um ano, entre ambos os lados. No entanto, sucessivos adiamentos e contratempos têm adiado a sua conclusão.

Os setores mais sensíveis às relações comerciais entre os dois países são hoje os mais prejudicados. A Apple segue a cair 2,19% e as fabricantes de "chips" Nvidia e Micron Technology desvalorizam 3,4% e 2,6%, respetivamente. 

Esta disputa em vários planos está a ditar a evolução negativa das bolsas nas duas primeiras sessões do mês de dezembro. E não apenas nos EUA. No dia de ontem, os mercados acionistas na Europa registaram a maior queda em dois meses.

 

A ecoar ainda no sentimento dos investidores estão os dados da atividade industrial norte-americana, que revelaram que o setor está a perder dinâmica num contexto de cortes de investimento por parte das empresas, de menor procura mundial e de uma guerra comercial ainda no ativo.



 

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