Apesar dos dois ingredientes essenciais para a formação de uma "bolha" - liquidez abundante e escassez de oportunidades - estarem presentes actualmente nos mercados, o Citigroup considera que ainda não é possível identificar uma "bolha".

Num momento em que os países desenvolvidos se debatem para encetar uma recuperação económica sustentada, os analistas defendem que as acções permanecem baratas em relação aos preços históricos. E as acções dos mercados emergentes, normalmente alvo de maior popularidade por parte dos investidores, não são excepção.

"Os sinais de maior euforia estão em partes do mercado obrigacionista", adianta a nota de "research" da casa de investimento, a que o Negócios teve acesso. Na sua análise, a equipa de analistas realça que as acções globais estão "avaliadas de maneira apropriada, a gerar fortes resultados e suportadas em balanços empresariais sólidos". Neste contexto, as atenções dos investidores devem estar centradas noutras classes de activos.