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Carlos Costa quer balcões separados para depósitos e outros produtos

O regulador do sector financeiro está preocupado com os riscos que os aforradores podem estar a correr na hora de subscreverem produtos de poupança nos balcões dos bancos. Defende, por isso, uma "nova regulação" na comercialização de produtos.

28 de Abril de 2015 às 18:48
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O Banco de Portugal quer mais regulação na venda de produtos financeiros ao balcão dos bancos. Defende, no Relatório de Supervisão Bancária referente a 2014, que, perante a subavaliação dos riscos por parte dos aforradores, os bancos passem a apresentar espaços comerciais distintos para a subscrição de depósitos a prazo e de outros produtos de investimento com risco.

 

"Uma área que pode merecer nova regulação é a forma de comercialização de produtos de aforro", refere o regulador. "Existem boas razões para dispor em diferentes montras os produtos bancários tradicionais (depósitos, créditos e instrumentos de pagamento) e os outros produtos de investimento, de modo que a sua natureza distinta seja mais facilmente percetível ao público".

 

Carlos Costa acrescenta, na nota introdutória do Relatório de Supervisão Bancária divulgado esta terça-feira, 28 de Abril, que "esta "separação de montras" pode passar pela separação clara dos espaços comerciais nos balcões das instituições de crédito usados para a venda de depósitos e de produtos de investimento".

 

Com balcões separados, entende o governador, poderá diminuir-se o risco de investidores mais incautos aplicarem as poupanças em produtos em que podem perder o capital. "É necessário consciencializar os aforradores e os investidores de que só devem assumir os riscos que sejam capazes de compreender e de gerir", refere Carlos Costa.

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