Notícia
CaixaBank/BPI faz corte de 27% ao preço-alvo dos CTT na ressaca dos resultados
Os analistas do banco de investimento cortaram as perspetivas do preço dos CTT em bolsa, mas mantiveram a recomendação. Prestação aquém dos pares na Europa justifica alterações.
Os analistas do CaixaBank/BPI reviram em baixa o preço-alvo dos CTT para os 2,90 euros por ação, o que representa um corte de 26,58% face aos 3,95 euros fixados anteriormente pelo banco de investimento, de acordo com uma nota de análise.
O banco justifica este corte com "uma alteração na avaliação no Banco CTT" e pelo facto do desempenho em bolsa dos CTT ter estado 33% aquém dos pares na Europa nos últimos três meses, segundo a nota.
Ainda assim, a recomendação para a empresa liderada por João Bento permanece inalterada em "Comprar", o que lhe confere um retorno potencial de cerca de 35%. Para o CaixaBank/BPI o principal foco dos CTT prende-se com a extensão do contrato de serviço postal que está a ser negociado com o Governo português.
O Negócios soube, através de uma fonte oficial do Ministério da Infraestruturas, que até ao final do mês vai haver novidades sobre a posição do Governo relativa à renovação deste contrato de concessão do serviço universal postal.
De acordo com a empresa, o resultado foi impactado pelo "crescimento das imparidades e provisões para fazer face a perdas potenciais com a contração económica prevista (mais 9,2 milhões de euros)", principalmente no negócio de negócio do Banco CTT, "em particular no crédito automóvel".
No dia seguinte à apresentação dos números, os CTT chegaram a desvalorizar 5,78%, naquela que foi a maior queda intradiária desde 24 de abril deste ano.
Mas hoje, à boleia do sentimento que se vive em todas as bolsas europeias, a cotada está a valorizar mais de 5% para o patamar dos 2,20 euros por ação. Também o índice de referência para Portugal, o PSI-20, está a ganhar mais de 4,5%.
O banco justifica este corte com "uma alteração na avaliação no Banco CTT" e pelo facto do desempenho em bolsa dos CTT ter estado 33% aquém dos pares na Europa nos últimos três meses, segundo a nota.
O Negócios soube, através de uma fonte oficial do Ministério da Infraestruturas, que até ao final do mês vai haver novidades sobre a posição do Governo relativa à renovação deste contrato de concessão do serviço universal postal.
A atual concessão termina a 31 de dezembro deste ano, estando os novos termos a ser discutidos há alguns meses por ambas as partes. Um processo que foi iniciado pelo antigo secretário de Estado das Comunicações, Alberto Souto de Miranda, substituído, no passado dia 17 de setembro, por Hugo Santos Mendes.
De acordo com a empresa, o resultado foi impactado pelo "crescimento das imparidades e provisões para fazer face a perdas potenciais com a contração económica prevista (mais 9,2 milhões de euros)", principalmente no negócio de negócio do Banco CTT, "em particular no crédito automóvel".
No dia seguinte à apresentação dos números, os CTT chegaram a desvalorizar 5,78%, naquela que foi a maior queda intradiária desde 24 de abril deste ano.
Mas hoje, à boleia do sentimento que se vive em todas as bolsas europeias, a cotada está a valorizar mais de 5% para o patamar dos 2,20 euros por ação. Também o índice de referência para Portugal, o PSI-20, está a ganhar mais de 4,5%.