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Bolsas europeias mistas com crude e PIB da Zona Euro

As principais praças europeias seguiam a negociar com tendências distintas, com os mercados a serem condicionados pelos preços do petróleo e os dados do PIB da Zona Euro. Paris, Londres e Amesterdão valorizavam, enquanto Madrid e Frankfurt perdiam valor.

13 de Agosto de 2004 às 10:19
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As principais praças europeias seguiam a negociar com tendências distintas, com os mercados a serem condicionados pelos preços do petróleo e os dados do PIB da Zona Euro. Paris, Londres e Amesterdão valorizavam, enquanto Madrid e Frankfurt perdiam valor.

O início da sessão foi marcado sobretudo pelos novos máximos atingidos pelo petróleo na sessão de ontem, levando os índices a recuar. O crude tocou os 45,75 dólares e o «brent» alcançou um máximo de 42,56 dólares, valores que poderão afectar os resultados das empresas, sobretudo de transportadoras aéreas.

O Eurostat anunciou hoje que o PIB da Zona Euro cresceu 0,5% no segundo trimestre, número que ficou abaixo do esperado pelos analistas da Bloomberg, que antecipavam um crescimento ao mesmo ritmo dos primeiros três meses do ano, de 0,6%. O crescimento anual, no entanto, foi de 2%, face ao ritmo de 1,3% registado no final do trimestre anterior.

O índice de referência, DJ Stoxx 50, seguia a cair 0,02% para 2,554,64 pontos, pressionado pela queda do alemão DAX [DAX]. A praça de Frankfurt cedia também 0,02% para os 3.657,48 pontos. A Volkswagen, maior fabricante de automóveis da Europa, caía 1,3% para 30,70 euros, pressionada pelos preços do petróleo. A Fraport AG, operadora do aeroporto de Frankfurt, deslizava 1,8% para 24,15 euros depois de anunciar que os lucros do segundo trimestre foram de 40,1 milhões de euros, número que ficou em linha com o esperado.

Também em queda seguia o IBEX [ibex], de Madrid, que registava uma queda de 0,60% para 7.578,70 pontos. A praça quebrou uma barreira de resistência nos 7.600 pontos, sendo penalizada pelos máximos do petróleo. O sentimento negativo entre os investidores é tal que mesmo a Repsol segue a perder 0,7%, apesar da Goldman Sachs ter revisto em alta as previsões de lucros para as empresas do sector petrolífero.

Em Londres, o panorama é de ganhos. O FTSE [ukx] segue a aumentar 0,05% para 4.330,30 pontos, com a gestora de activos Schroders a subir 2,7% para 569,5 pence, depois de anunciar lucros que superaram as expectativas dos analistas. Em sentido contrário seguia a British Airways que, afectada pelos preços do petróleo, recuava 0,5% para 210,5 pence.

O AEX, de Amesterdão, subia 0,16% para 312,06 pontos, com a Aegon, maior seguradora da Holanda, a recuar 1,6% para 8,42 euros, depois da Morgan Stanley rever em baixa as previsões de valorização dos títulos.

Em França, o CAC-40 [cac] crescia 0,02% para 3.495,04 pontos. A Rhodia, fabricante de produtos químicos especializados, chegou a perder mais de 6% esta manhã, com os investidores a penalizarem a acção depois do anúncio de resultados trimestrais aquém do esperado.

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