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Bolsas dos EUA encerram a subir
As bolsas norte-americanas encerraram hoje a subir, impulsionadas pelas vendas de «chips» e por dados económicos positivos. O Dow Jones encerrou a ganhar 0,59% e o Nasdaq a valorizar 1,84%.
As bolsas norte-americanas encerraram hoje a subir, impulsionadas pelas vendas de «chips» e por dados económicos positivos, relativos à actividade manufactureira e gastos em construção nos EUA. O Dow Jones encerrou a ganhar 0,59% e o Nasdaq a valorizar 1,84%.
O Dow Jones [INDU] fechou nos 9.858,46 pontos, enquanto o Nasdaq [CCMP] encerrou nos 1.967,70 pontos. O Nasdaq encerrou no máximo dos últimos 21 meses, enquanto o índice industrial subiu ao nível mais alto dos últimos 17 meses.
O índice do Institute for Supply Management (ISM), que mede a actividade manufactureira nos Estados Unidos, cresceu para 57 pontos, contra os 53,7 pontos de Setembro. A leitura de Outubro é a mais elevada desde Janeiro de 2000 e superou as estimativas dos analistas, que contavam com um crescimento mais modesto para 56 pontos.
Os gastos no sector da construção nos EUA aumentou 1,3% em Setembro passado, para 910,6 mil milhões de dólares (785,74 mil milhões de euros), um valor recorde impulsionado pelo segmento não residencial, que avançou ao ritmo mais acelerado dos últimos 11 meses e pela procura de habitação que esteve perto de atingir um valor recorde, de acordo com um relatório do governo hoje divulgado.
As acções associadas à indústria informática, como a Intel [INTC UQ] valorizaram, depois de ser conhecido o aumento das vendas mundiais de semicondutores, divulgados pela Semiconductor Industry Association.
De acordo com os dados da associação, as vendas globais de «chips» registaram em Setembro o maior aumento desde 1990, impulsionado pela procura de computadores pessoais e de telemóveis.
As acções da fabricante norte-americana de «chips» Intel avançaram 3% e as da United Technologies [UTX UN] subiram 1,11% durante a sessão de hoje.
A fabricante de computadores e consumíveis Microsoft [MSFT UQ], a maior companhia do mundo por capitalização bolsista, avançou 2,07%.
A Kellog, a maior produtora norte-americana de cereais para consumo humano, avançou 4,95%, depois de ser conhecido que a companhia reviu em alta as previsões dos analistas para o ano de 2003.
A companhia, que hoje apresentou os seus resultados, registou um aumento de 14% nos seus lucros relativos ao terceiro trimestre deste ano.
A maior quebra verificada na sessão de hoje foi protagonizada pela First Health Group, companhia que gere benefícios sociais de outras empresas, e que hoje anunciou uma manutenção em 2003 dos resultados obtidos no ano passado. A First caiu 24,6%.
A Procter & Gamble [PG UN] e a Johnson & Johnson [JNJ UN] também caíram, 0,76% e 0,07%, respectivamente.
O american depositary receipt (ADR) da Portugal Telecom (PT) [PTC] recuaram 1,07% para 8,36 dólares (7,30 euros), enquanto em Lisboa as acções da operadora de telecomunicações subiram 0,14%, para 7,24 euros.
O ADR da Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] caíram 1,36% para 22,33 dólares (19,49 euros), enquanto em Lisboa a empresa viu os seus títulos encerrarem inalterados, nos 1,95 euros. Cada ADR equivale a 10 acções da eléctrica nacional.