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Bolsas dos EUA avançam com ganhos da Dell e Cisco

As bolsas dos Estados Unidos da América seguiam a valorizar, com o mercado a «ignorar» o aumento acima do esperado do défice da balança comercial graças aos ganhos registados pela Cisco e pela Dell. A condicionar a subida estão os preços altos do petróleo

13 de Agosto de 2004 às 15:00
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As bolsas dos Estados Unidos da América seguiam a valorizar, com o mercado a «ignorar» o aumento acima do esperado do défice da balança comercial graças aos ganhos registados pela Cisco e pela Dell. A condicionar a subida estão os preços altos do petróleo.

O Dow Jones [INDU] crescia 0,22% para 9.836,64 pontos, enquanto o Nasdaq [CCMP] avançava 0,64% para 1.763,65 pontos. O índice Standard&Poor’s (S&P500) subia 0,15% para 1.064,78 pontos.

O défice comercial dos EUA aumentou para um recorde de 55,8 mil milhões de dólares (45,3 mil milhões de euros), face aos 46,9 milhões de dólares (38,04 mil milhões de euros) registados no mês passado e aos 47 mil milhões esperados pelos analistas contactados pela Bloomberg.

O petróleo, por sua vez, continuava a negociar perto dos máximos históricos, com o crude a cotar nos 45,59 dólares e o «brent», em Londres, a valer 42,48 dólares por barril.

Estes dados não foram suficientes para impedir a subida dos índices, com os ganhos da Dell e da Cisco a trazerem alguma confiança ao mercado.

A Cisco Systems, que esta semana sofreu uma forte desvalorização, arrastando mesmo as bolsas europeias, depois do presidente da empresa ter dito que os consumidores estavam mais «cautelosos», seguia a ganhar 1,3% para 18,03 dólares (14,07 euros). A Morgan Stanley reviu em alta a recomendação da empresa de «equal-weight» para «over-weight».

A Dell, maior fabricante mundial de computadores pessoais, subia 4,55% para 34,62 dólares (28,23 dólares), depois de anunciar ontem à noite, após o fecho do mercado, que os lucros do segundo trimestre cresceram 29% e as vendas dispararam 20%.

A Tiffany & Co., maior retalhista de joalharia dos EUA, viu a recomendação das suas acções ser revista em baixa pela Goldman Sachs, de «outperform» para «in-line». As acções subiam, ainda assim, 1,8% para 27,61 dólares (22,51 euros).

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