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Bolsas dos Estados Unidos fecham ano a subir

As bolsas norte-americanas terminaram o ano de 2008 em alta, impulsionadas pelos bons dados provenientes do Departamento do Trabalho e pela possibilidade de o sector automóvel vir a receber mais ajudas do governo.

31 de Dezembro de 2008 às 21:58
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As bolsas norte-americanas terminaram o ano de 2008 em alta, impulsionadas pelos bons dados provenientes do Departamento do Trabalho e pela possibilidade de o sector automóvel vir a receber mais ajudas do governo.

O Dow Jones fechou a subir 1,3% para 8. 776,39 pontos. Em termos acumulados, perdeu 34% em 2008. Desde o seu recorde de fecho de 14.165,53 pontos, em Outubro de 2007, o Dow já cedeu 38%. Este foi o pior ano do Dow Jones desde 1931, quando os Estados Unidos enfrentavam a Grande Depressão.

O Nasdaq registou um acréscimo de 1,70%, para terminar nos 1.577,03 pontos. Em 2008, a perda deste índice tecnológico foi de 40,5%. Face ao seu mais recente máximo, atingido em Outubro de 2007, a queda é de 44,8%. O Nasdaq atingiu o seu recorde nos 5.048,62 pontos no início da década, em plena bolha das “dot-com”.

O Standard & Poors 500 encerrou com um ganho de 1,42%, a marcar 903,25 pontos. O índice perdeu 38,5% este ano e está em baixa de 44,8% face ao seu recorde de 1.565,15 pontos atingido em 2007.

Os investidores ficaram animados com o relatório do Departamento norte-americano do Trabalho, que deu conta de uma forte queda dos pedidos de subsídio de desemprego na semana passada.

A Macy’s e a Starwood Hotels & Resorts Worldwide subiram mais de 9%, sustentadas pelo facto de os pedidos iniciais de subsídio de desemprego terem diminuído em 94.000 na semana passada face à semana precedente, para o mais baixo nível de quase dois meses.

Além disso, o anúncio do Departamento do Tesouro relativamente à extensão das ajudas ao sector automóvel contribuiu igualmente para a tendência positiva das praças norte-americanas, que fecharam em alta pela segunda sessão consecutiva.

A Lear Corp., segunda maior fabricante mundial de assentos para automóveis, disparou 23% depois de o Tesouro anunciar que poderá providenciar fundos a mais empresas da indústria automóvel.
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