Notícia
Binance deixa de vender versões digitais de ações como Tesla ou Apple após aperto de regulação
A maior corretora de criptomoedas por volume de transações vai deixar de ter disponível ativos digitiais que representavam ações de empresas, de acordo com uma publicação no seu blog.
A Binance, a maior corretora de criptomoedas do mundo em termos de volume, vai deixar de vender versões digitais de ações de empresas como a Tesla ou a Apple, numa altura em que enfrenta uma grande pressão por parte dos reguladores.
A empresa informa ainda que quem tiver em sua posse este tipo de criptoativos ligados ao valor de cada ação correspondente terá de os vender nos próximos 90 dias, uma vez que esta suspensão terá lugar no imediato.
Este tipo de serviço era oferecido pela Binance em parceria com a CM-Equity AG, uma empresa regulada na Alemanha. Os utilizadores europeus serão capazes de transferir os seus investimentos nestes ativos para o novo portal desta empresa alemã entre duas a quatro semanas de a Binance fechar em definitivo todas as posições neste tipo de ativo a 15 de outubro.
Em abril deste ano, o regulador na Alemanha alertou os investidores para a Binance, que estaria a violar as regras com o lançamento destes ativos cripto ligados a ações.
Nas últimas semanas, o escrutínio em torno da Binance tem subido de tom. De Londres a Singapura, os reguladores dos mercados financeiros estão a apertar o cerco à Binance. A lista de países que negaram autorizações a subsidiárias que pertencem à casa-mãe Binance Holdings – como a Binance Markets Limited, em Londres – tem aumentado.
Ao Reino Unido junta-se Canadá, Singapura e Japão. Mas, apesar de os reguladores nestas geografias estarem a fechar a porta à corretora, os investidores continuam a conseguir olhar pelo buraco da fechadura.
Isto porque, apesar de os esforços para travar o uso desta plataforma, os reguladores apenas estão a negar autorização às subsidiárias da Binance. O que acontecia no Reino Unido é que a Binance Markets Limited estaria a tentar registar-se junto dos reguladores, tal como acontece nos EUA com a Binance.US, só que o acesso foi negado.
O que não significa que os utilizadores não possam continuar a usar o site global, o binance.com, para investir em criptoativos, como explicou a empresa, em declarações ao Negócios. Até porque este site está registado em nome do Binance Holdings, com sede nas Ilhas Caimão.
Como resposta, o fundador e atual CEO da Binance, Changpeng Zhao, admite que a empresa não tem feito "tudo de forma correta" desde a sua criação, em 2017, mas que tem estado a adaptar-se a toda a regulação.
Numa publicação no blog da empresa, que surge um dia depois de a Binance ter anunciado a suspensão dos depósitos em euros, o líder diz que a "Binance tem crescido muito depressa e não temos feito tudo da forma exatamente correta, mas estamos a aprender e a melhorar a cada dia".
A empresa informa ainda que quem tiver em sua posse este tipo de criptoativos ligados ao valor de cada ação correspondente terá de os vender nos próximos 90 dias, uma vez que esta suspensão terá lugar no imediato.
Em abril deste ano, o regulador na Alemanha alertou os investidores para a Binance, que estaria a violar as regras com o lançamento destes ativos cripto ligados a ações.
Nas últimas semanas, o escrutínio em torno da Binance tem subido de tom. De Londres a Singapura, os reguladores dos mercados financeiros estão a apertar o cerco à Binance. A lista de países que negaram autorizações a subsidiárias que pertencem à casa-mãe Binance Holdings – como a Binance Markets Limited, em Londres – tem aumentado.
Ao Reino Unido junta-se Canadá, Singapura e Japão. Mas, apesar de os reguladores nestas geografias estarem a fechar a porta à corretora, os investidores continuam a conseguir olhar pelo buraco da fechadura.
Isto porque, apesar de os esforços para travar o uso desta plataforma, os reguladores apenas estão a negar autorização às subsidiárias da Binance. O que acontecia no Reino Unido é que a Binance Markets Limited estaria a tentar registar-se junto dos reguladores, tal como acontece nos EUA com a Binance.US, só que o acesso foi negado.
O que não significa que os utilizadores não possam continuar a usar o site global, o binance.com, para investir em criptoativos, como explicou a empresa, em declarações ao Negócios. Até porque este site está registado em nome do Binance Holdings, com sede nas Ilhas Caimão.
Como resposta, o fundador e atual CEO da Binance, Changpeng Zhao, admite que a empresa não tem feito "tudo de forma correta" desde a sua criação, em 2017, mas que tem estado a adaptar-se a toda a regulação.
Numa publicação no blog da empresa, que surge um dia depois de a Binance ter anunciado a suspensão dos depósitos em euros, o líder diz que a "Binance tem crescido muito depressa e não temos feito tudo da forma exatamente correta, mas estamos a aprender e a melhorar a cada dia".