Notícia
BCP volta a ser alvo de vendas a descoberto
O Banco Comercial Português voltou, na semana passada, a estar sob a pressão vendedora dos fundos de investimento. Desde Maio que não se registavam movimentos nos negócios a descoberto.
07 de Dezembro de 2009 às 00:01
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O Banco Comercial Português voltou, na semana passada, a estar sob a pressão vendedora dos fundos de investimento. Desde Maio que não se registavam movimentos nos negócios a descoberto.
A aposta na descida das acções contraria as últimas indicações dos analistas, que estão mais optimistas quanto ao desempenho do banco.
A sociedade gestora PCE Investors, que gere o fundo de investimento Abaco Financials Master, revelou na noite de quinta-feira, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a venda a descoberto de mais de 11,9 milhões de acções da instituição dirigida por Santos Ferreira.
É o regresso do "short selling", um movimento que foi bastante intenso nos primeiros dois meses do ano, período em que as acções do BCP caíram cerca de 27%. Nessa altura, fundos como o Amber Capital, sediado nas ilhas Caimão, o Egerton Capital e o TT Internacional revelavam ter, cada um, posições curtas nas acções superiores a 0,25% do capital social do banco português.
A aposta do fundo de investimento da PCE Investors na queda das acções do BCP, surge num momento em que diversas casas de investimento têm vindo a melhorar as estimativas para a instituição financeira, acreditando que os fracos resultados apresentados em Novembro, referentes ao terceiro trimestre, marcaram o ponto mais baixo do ciclo.
Na sexta-feira foi a vez do Nomura rever em alta a sua avaliação dos três maiores bancos cotados. E no caso da instituição presidida por Santos Ferreira, o preço-alvo passou dos anteriores 0,60 euros para um euro.
Os analistas justificam a alteração por acreditarem que "muitos dos [factores] negativos para a acções já se reflectem" no preço e no desempenho inferior aos seus pares (BES e BPI). Na opinião dos especialistas do Nomura, "o BCP vai tentar gerar ganhos adicionais, através da venda selectiva de activos".
Apesar da divergência entre a opinião dos analistas e a actuação do fundo, uma coisa é certa. Desde que o banco anunciou os resultados dos primeiros nove meses do ano, a 11 de Novembro, os títulos já caíram cerca de 6% em bolsa. Isto, apesar de nos últimos dias, o banco ter acumulado valor em bolsa.
A aposta na descida das acções contraria as últimas indicações dos analistas, que estão mais optimistas quanto ao desempenho do banco.
É o regresso do "short selling", um movimento que foi bastante intenso nos primeiros dois meses do ano, período em que as acções do BCP caíram cerca de 27%. Nessa altura, fundos como o Amber Capital, sediado nas ilhas Caimão, o Egerton Capital e o TT Internacional revelavam ter, cada um, posições curtas nas acções superiores a 0,25% do capital social do banco português.
A aposta do fundo de investimento da PCE Investors na queda das acções do BCP, surge num momento em que diversas casas de investimento têm vindo a melhorar as estimativas para a instituição financeira, acreditando que os fracos resultados apresentados em Novembro, referentes ao terceiro trimestre, marcaram o ponto mais baixo do ciclo.
Na sexta-feira foi a vez do Nomura rever em alta a sua avaliação dos três maiores bancos cotados. E no caso da instituição presidida por Santos Ferreira, o preço-alvo passou dos anteriores 0,60 euros para um euro.
Os analistas justificam a alteração por acreditarem que "muitos dos [factores] negativos para a acções já se reflectem" no preço e no desempenho inferior aos seus pares (BES e BPI). Na opinião dos especialistas do Nomura, "o BCP vai tentar gerar ganhos adicionais, através da venda selectiva de activos".
Apesar da divergência entre a opinião dos analistas e a actuação do fundo, uma coisa é certa. Desde que o banco anunciou os resultados dos primeiros nove meses do ano, a 11 de Novembro, os títulos já caíram cerca de 6% em bolsa. Isto, apesar de nos últimos dias, o banco ter acumulado valor em bolsa.