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BCP dispara mais de 5% após sete sessões em queda

As acções do Banco Comercial Português fecharam hoje a valorizar mais 5%, recuperando parte do terreno perdido ao longo das últimas sete sessões. O banco, penalizado por operações de vendas a descoberto, esteve hoje a acompanhar a tendência de forte alta do sector a nível global.

10 de Março de 2009 às 16:48
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As acções do Banco Comercial Português fecharam hoje a valorizar mais 5%, recuperando parte do terreno perdido ao longo das últimas sete sessões. O banco, penalizado por operações de vendas a descoberto, esteve hoje a acompanhar a tendência de forte alta do sector a nível global.

As acções do BCP, depois de uma abertura em queda, fecharam a valorizar 5,38% para 0,607 euros, ligeiramente abaixo do fecho da última terça-feira. Nas últimas sete sessões os títulos fecharam sempre a perder valor, acumulando uma queda de 10,8% neste período, em que chegaram a transaccionar em mínimos históricos nos 0,556 euros.

Hoje o BCP esteve a acompanhar a tendência de forte alta do sector, com o índice para a banca europeia a disparar mais de 11% na sequência das declarações optimistas do CEO do Citigroup. Vikram Pandit escreveu uma nota aos colaboradores do banco onde afirmou que o banco está a registar o melhor trimestre desde 2007.

Em Lisboa, também o BES e o BPI fecharam em forte alta, com ganhos de 2,58% e 5,11%, respectivamente.

A subida de hoje reduziu para 25,52% a perda acumulada pelo BCP em 2009. O banco tem sido penalizado sobretudo pela aposta na queda das acções por parte de vários investidores, que estão a vender os títulos a descoberto.

Ainda ontem o BCP anunciou que a gestora de fundos Egerton, um dos três investidores que estão a apostar forte na queda das acções do BCP, alienou a descoberto mais de 3 milhões de acções do banco, no passado dia 5 de Março, dia em que os títulos afundaram mais de 7% para um novo mínimo histórico.

Após mais esta operação de “short selling”, a Egerton passou a controlar uma posição a descoberto de 25.985.260 acções, correspondente a 0,5535% do capital social do BCP.

Mas esta gestora de fundos não é a única a apostar na queda das acções do BCP. Também a Amber Capital e a TT International têm posições “short” no BCP.

De acordo com os cálculos do Negócios, efectuados a 5 de Março, estes três investidores estavam a lucrar cerca de 30% com a aposta na queda dos títulos, o equivalente a mais de 6 milhões de euros.

Ao mesmo tempo que os fundos andam a vender a descoberto, o próprio BCP reforça a sua carteira de acções próprias. Desde o 20 de Fevereiro já comprou mais de 33 milhões de euros. Ontem o banco anunciou que comprou 20.468.456 acções próprias nas sessões de 4 a 6 de Março.



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