Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Banca sobe e consegue contrariar queda do grupo PT

A bolsa nacional seguia pouco alterada, numa altura em que a banca contrariava a queda do grupo PT. O PSI-20 ganhava 0,08%, conseguindo contrariar a tendência de queda das congéneres europeias.

21 de Março de 2006 às 12:48
  • ...

A bolsa nacional seguia pouco alterada, numa altura em que a banca contrariava a queda do grupo PT. O PSI-20 ganhava 0,08%, conseguindo contrariar a tendência de queda das congéneres europeias.

O principal índice nacional [psi20] avançava para os 10.083,60 pontos, com oito acções a subir, oito a cair e duas inalteradas. O PSI-20 conseguia assim contrariar a queda das congéneres europeias que estão a ser arrastadas pelos receios de novas subidas de juros nos Estados Unidos e pela queda superior a 3% registada ontem pelo petróleo.

Por cá, a banca conseguia impulsionar o PSI-20, contrariando a queda do grupo PT.

O Banco Comercial Português (BCP) [bcp], que ontem evitou maiores ganhos ao índice, era quem mais impulsionava ao valorizar 0,38% para os 2,67 euros, assim como o Banco Espírito Santo (BES) [besnn] que apreciava 0,46% para os 15,17 euros, depois de ter subido mais de 2% na última sessão.

O banco liderado por Paulo Teixeira Pinto tem beneficiado da oferta pública de aquisição (OPA) lançada ao BPI e dos posteriores rumores de contra OPA que poderia estar a ser preparada pelo BPI e que teria como alvo o BCP. Estes últimos rumores não se confirmaram e os analistas que acompanham o sector bancário acreditam que a OPA não terá sucesso, deixando o BCP vulnerável.

Ainda ontem o CaixaBI reviu em alta o preço-alvo do BCP para 2,80 euros, sem incluir o impacto da aquisição do BPI, «uma vez que consideramos ser muito reduzida a possibilidade de sucesso da operação nos termos em que foi efectuada», de acordo com uma nota de «research» emitida pela casa de investimento. O Banco BPI [bpin] seguia estável nos 5,71 euros, em linha com a contrapartida da OPA.

A evitar maiores ganhos está hoje o grupo PT, com a Portugal Telecom (PT) [ptc] a recuar 0,2% para os 10,08 euros e a PT Multimédia [ptm] a ceder 1,54% para os 10,24 euros

Ontem a Vodafone anunciou que está contra a proposta apresentada pela Sonaecom à PT, nomeadamente devido à fusão entre a TMN e a Optimus. Apesar da Sonaecom estar disposta a implementar remédios, os analistas continuam a acreditar que é pouco provável que esta fusão seja aprovada.

«Acreditamos que este tema irá continuar a marcar a actualidade da OPA da Sonaecom sobre a PT e continuamos a pensar é pouco provável que esta proposta de fusão dos activos móveis seja aprovada», adverte a nota de «research» do Millennium bcp investimento.

Já o grupo Sonae contribuía para os ganhos, com a Sonae SGPS [son] a crescer 0,75% para os 1,35 euros e a Sonae Indústria [soni] a avançar 1,01% para os 8,03 euros, no dia em que voltou a renovar o máximo histórico (desde o «spin off»). A Sonaecom [snc] seguia estável nos 3,95 euros.

Em destaque estão as acções da Media Capital [mcp], que hoje também atingiram o valor mais elevado desde que negoceia em bolsa, ao tocar nos 8,35 euros, depois do «Diário Económico» ter noticiado que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) estava a investigar possíveis acordos accionistas entre a RTL e a Prisa – que controlam cada uma cerca de 33% da Media Capital – com o mais recente accionista, a Caixanova, da Galiza.

Contactado pelo Jornal de Negócios Online, o regulador do mercado disse estar a «acompanhar» a evolução da estrutura accionista do Grupo Media Capital para garantir que não existe nenhum pacto, acrescentando que não está a proceder a nenhuma investigação. A fonte da CMVM afirma que o regulador está a «acompanhar a situação».

A Mota-Engil [egl], que ontem disparou mais de 6% depois da casa de investimento UBS ter revisto em alta o preço-alvo para as acções da construtora, valorizava 0,47% para os 4,28 euros, depois de já ter renovado o valor mais elevado de sempre durante a manhã (4,38 euros).

Fora do PSI-20 e em contraciclo, seguia a Vista Alegre [vafk] que já chegou a desvalorizar mais de 14% depois de ontem ter anunciado que a empresa está em riscos de ficar inviabilizada por não conseguir financiar o plano de reestruturação do passivo bancário e equiparado do Grupo. As acções seguia a recuar 4,76% para os 0,20 euros.

Outras Notícias
Publicidade
C•Studio