Notícia
Banca da Europa periférica afunda com juros em máximos
Receio de contágio da crise da dívida à Itália e Espanha e indefinição numa resolução do segundo pacote de ajuda à Grécia prejudicam a negociação das acções europeias.
As bolsas europeias estão no vermelho, com a banca a ser a principal responsável pela tendência. O sector financeiro está a ser prejudicado pelo pessimismo em torno da resolução da crise da dívida da Grécia e dos restantes países periféricos, num dia em que as autoridades comunitárias até se reúnem para tentar resolver essa questão.
O receio actual, para além do medo continuado de que a Grécia não consiga cumprir os serviços da dívida, é que haja um contágio para a Itália e também para a Espanha. Toda a Europa está a ser penalizada, com o Stoxx Euro 600 a deslizar 0,77%. A banca europeia cai perto de 2%, apenas com uma das 49 cotadas do índice do sector em alta.
A penalizar está o italiano Intesa, que afunda 5,02%, estando a cotar nos 1,571 euros. O UniCredit, o maior banco italiano, esteve hoje já a somar mais de 3%. Segue agora a descer 1,62% para 1,212 euros, depois de ter afundado 7,85% na sexta-feira. O Banca Monte Dei Paschi cai 2,04% para 0,505 euros,
A bolsa italiana está em mínimos de Junho do ano passado. O índice FTSE MIB desce 2,4% para 18.592,76 pontos.
Na Grécia, o índice bolsista perde 3,06% para 539,03 pontos, aproximando-se do mínimo histórico. O EFG Eurobank Ergasias desvaloriza 6,96% para 2,94 euros. Já o Piraeus Bank desce para os 0,93 euros, ao perder 6,06%.
Em Espanha, o Santander recua 3,23% para 7,32 euros, enquanto o BBVA desliza 3,59% para 7,25 euros.
Os bancos portugueses marcam desvalorizações mais acentuadas. O BCP voltou a renovar um mínimo histórico nos 0,333 euros, seguindo a perder 4,56%.
O BES afunda 4,96% para 2,319 euros, enquanto o BPI negoceia nos 0,91 euros, descendo 2,36%. Ambos estão em valores a que não se viam desde 1995. O Banif retrai 3,06% para 0,602 euros.
A contribuir para o comportamento bolsista estão os juros exigidos pelos investidores para deterem títulos periféricos. As "yields" estão a intensificar o comportamento de subida que marcavam no início da sessão. Em Espanha, os juros sobem mais de 30 pontos base nos prazos mais curtos e já nenhuma maturidade está abaixo de 4%. Relativamente às obrigações italianas, o crescimento é de 40 pontos base.
Portugal e a Grécia não escapam ao agravamento, sendo que os títulos lusos já superaram os 20% nos prazos a três anos. Na Grécia, na maturidade a dois anos, os juros ultrapassaram os 31%.
O receio actual, para além do medo continuado de que a Grécia não consiga cumprir os serviços da dívida, é que haja um contágio para a Itália e também para a Espanha. Toda a Europa está a ser penalizada, com o Stoxx Euro 600 a deslizar 0,77%. A banca europeia cai perto de 2%, apenas com uma das 49 cotadas do índice do sector em alta.
A bolsa italiana está em mínimos de Junho do ano passado. O índice FTSE MIB desce 2,4% para 18.592,76 pontos.
Na Grécia, o índice bolsista perde 3,06% para 539,03 pontos, aproximando-se do mínimo histórico. O EFG Eurobank Ergasias desvaloriza 6,96% para 2,94 euros. Já o Piraeus Bank desce para os 0,93 euros, ao perder 6,06%.
Em Espanha, o Santander recua 3,23% para 7,32 euros, enquanto o BBVA desliza 3,59% para 7,25 euros.
Os bancos portugueses marcam desvalorizações mais acentuadas. O BCP voltou a renovar um mínimo histórico nos 0,333 euros, seguindo a perder 4,56%.
O BES afunda 4,96% para 2,319 euros, enquanto o BPI negoceia nos 0,91 euros, descendo 2,36%. Ambos estão em valores a que não se viam desde 1995. O Banif retrai 3,06% para 0,602 euros.
A contribuir para o comportamento bolsista estão os juros exigidos pelos investidores para deterem títulos periféricos. As "yields" estão a intensificar o comportamento de subida que marcavam no início da sessão. Em Espanha, os juros sobem mais de 30 pontos base nos prazos mais curtos e já nenhuma maturidade está abaixo de 4%. Relativamente às obrigações italianas, o crescimento é de 40 pontos base.
Portugal e a Grécia não escapam ao agravamento, sendo que os títulos lusos já superaram os 20% nos prazos a três anos. Na Grécia, na maturidade a dois anos, os juros ultrapassaram os 31%.