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Avaliação das casas atinge novo máximo nos 1.288 euros

O preço a que os bancos avaliam as casas sobe sem interrupções desde março de 2017 e atingiu um novo máximo no mês passado, nos 1.288 euros.

Bloomberg
27 de Setembro de 2019 às 11:16
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A avaliação que os bancos fazem das casas no âmbito da concessão de crédito para a compra de habitação fixou um novo máximo em agosto, após um aumento de 5 euros por metro quadrado. Em julho há havia subido 13 euros, o maior acréscimo desde fevereiro. 

De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira, 27 de setembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em agosto, o valor médio de avaliação bancária fixou-se em 1.288 euros por metro quadrado, o que traduz um aumento de 5 euros face a julho.

Este valor é o mais elevado desde pelo menos janeiro de 2011 (mês a que remontam os dados mais antigos disponibilizados pelo INE), estando a "engordar" de forma ininterrupta desde março de 2017, ou seja, há 29 meses consecutivos.

No caso dos apartamentos, o valor médio de avaliação subiu 3 euros face a julho para 1.371 euros por metro quadrado, com o Algarve a atingir o nível mais elevado (1.702 euros) e o Alentejo o mais baixo (1.064 euros).

Na comparação com o mês anterior, o valor para os apartamentos subiu 0,2%, tendo a Região Autónoma dos Açores apresentado a maior subida (4,5%) e o Centro a única descida (-0,5%).

Em termos homólogos, a Região Autónoma dos Açores também apresentou o crescimento mais expressivo (23%) e o Alentejo o mais baixo (5,1%).

Já no caso das moradias, a avaliação bancária registou um aumento mais expressivo, de 13 euros, para 1.161 euros por metro quadrado.

Os valores mais elevados foram observados no Algarve (1.660 euros) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.600 euros), tendo o Centro registado o valor mais baixo (997 euros). Comparativamente com julho, a Região Autónoma da Madeira apresentou o maior aumento (4,2%), enquanto a Região Autónoma dos Açores registou a única descida (-1,5%). Em termos homólogos, o Algarve apresentou o maior crescimento (14,2%) e o menor ocorreu no Centro (3,6%).

(Notícia atualizada às 11:32)

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