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As centenárias pirâmides do engano

Os esquemas piramidais e os esquemas de Ponzi (o nome vem de Charles Ponzi, que geriu um esquema deste tipo em 1919 e 1920) são esquemas de investimento em que os retornos que os primeiros investidores vão recebendo provêm inteiramente do dinheiro que entra através dos novos investidores.

04 de Março de 2009 às 13:03
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Os esquemas piramidais e os esquemas de Ponzi (o nome vem de Charles Ponzi, que geriu um esquema deste tipo em 1919 e 1920) são esquemas de investimento em que os retornos que os primeiros investidores vão recebendo provêm inteiramente do dinheiro que entra através dos novos investidores.

Os esquemas de Ponzi são similares aos piramidais, mas diferem no facto de os de Ponzi serem operados por uma empresa ou pessoa que centraliza tudo. Ambos os tipos de esquemas são "abastecidos" pelos novos investidores. Quando eles deixam de entrar, o esquema colapsa. Ou seja, quando deixa de entrar "dinheiro fresco" trazido pelos novos membros, o esquema implode.

Muitas fraudes usam esquemas ainda mais simples, limitando-se ao clássico "gato por lebre". O burlão promete ganhos colocando o dinheiro numa aplicação segura, mas rouba ou o investe o montante noutro activo.

Um esquema de Ponzi com a chancela do Estado

Um típico esquema piramidal é o da Segurança Social. Legal, com a chancela do Estado. Os actuais trabalhadores no activo estão a pagar, com as suas prestações sociais, não as suas reformas mas sim as de quem está já aposentado.

O esquema funciona enquanto houver mais jovens do que idosos. Quando o número de pessoas que fazem parte da população activa estiver for menor do que aqueles que estão a receber as suas reformas, o sistema colapsa.



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