Notícia
Alterações na regulação "ligeiramente negativas" para a REN
As alterações na regulação ontem anunciadas pela ERSE-Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos têm um impacto "positivo" na EDP e "ligeiramente negativo" na REN, segundo a Espírito Santo Research, que já avaliava a empresa liderada por José Penedos com uma taxa de remuneração superior à anunciada.
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As alterações na regulação ontem anunciadas pela ERSE-Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos têm um impacto “positivo” na EDP e “ligeiramente negativo” na REN, segundo a Espírito Santo Research, que já avaliava a empresa liderada por José Penedos com uma taxa de remuneração superior à anunciada.
A taxa de retorno dos investimentos nas redes de electricidade feita pela REN-Redes Energéticas Nacionais foi fixada pela ERSE em 7,55% no próximo ano. Este valor é inferior à taxa de remuneração da espanhola REE (8,11%) e fica abaixo das expectativas do seu presidente, José Penedos, que sempre defendeu que os investimentos nos activos de electricidade deveriam ser remunerados à mesma taxa do gás (8%).
Na avaliação à REN, a ESR tinha já incorporada uma taxa de remuneração de 8% a partir de 2009, pelo que a casa de investimento afirma que a notícia de ontem tem um impacto “ligeiramente negativo” na companhia liderada por José Penedos.
Para a EDP a taxa de remuneração dos activos foi fixada em 8,55%, uma alteração que a ESR diz ser “ligeiramente positiva” para a eléctrica liderada por António Mexia.
No que diz respeito às novas metas de eficiência, a ESR afirma que estas parecem “mais ambiciosas do que estávamos à espera”, pelo que deixa “menos espaço para as empresas superarem estas metas”. Ainda assim, a ESR não incluía na avaliação da REN qualquer impacto com as metas de eficiência.
A REN, EDP Distribuição e as eléctricas da Madeira e Açores vão ser obrigadas pela ERSE a serem mais eficientes. Entre 2009 e 2011, as empresas terão de conseguir uma poupança total acumulada de 102 milhões de euros sobre os custos operacionais da gestão das redes de transporte e distribuição de electricidade, o que representa um corte entre 3 e 3,5%.
O CaixaBI também já avaliava a REN com base numa taxa de remuneração de 8%, pelo que diz que “a taxa agora proposta se situa abaixo dos nossos pressupostos”.
Contudo, a casa de investimento salienta que “os dados agora divulgados fazem parte de um documento extenso e requerem uma análise mais aprofundada” e “será preciso também esclarecer se a diminuição dos custos operacionais agora imposta será totalmente reflectida nas tarifas ou poderá ser partilhada com os accionistas”.
O CaixaBI avalia a REN em 3,60 euros por acção, com uma recomendação de “manter”. A ESR avalia a REN em 3,8 euros e tem uma recomendação de “neutral”.
As acções da REN afundam 7,23% para 2,542 euros, numa altura em que o PSI-20 cai 4,77%. A EDP desce 3,11% para 2,556 euros.
A taxa de retorno dos investimentos nas redes de electricidade feita pela REN-Redes Energéticas Nacionais foi fixada pela ERSE em 7,55% no próximo ano. Este valor é inferior à taxa de remuneração da espanhola REE (8,11%) e fica abaixo das expectativas do seu presidente, José Penedos, que sempre defendeu que os investimentos nos activos de electricidade deveriam ser remunerados à mesma taxa do gás (8%).
Para a EDP a taxa de remuneração dos activos foi fixada em 8,55%, uma alteração que a ESR diz ser “ligeiramente positiva” para a eléctrica liderada por António Mexia.
No que diz respeito às novas metas de eficiência, a ESR afirma que estas parecem “mais ambiciosas do que estávamos à espera”, pelo que deixa “menos espaço para as empresas superarem estas metas”. Ainda assim, a ESR não incluía na avaliação da REN qualquer impacto com as metas de eficiência.
A REN, EDP Distribuição e as eléctricas da Madeira e Açores vão ser obrigadas pela ERSE a serem mais eficientes. Entre 2009 e 2011, as empresas terão de conseguir uma poupança total acumulada de 102 milhões de euros sobre os custos operacionais da gestão das redes de transporte e distribuição de electricidade, o que representa um corte entre 3 e 3,5%.
O CaixaBI também já avaliava a REN com base numa taxa de remuneração de 8%, pelo que diz que “a taxa agora proposta se situa abaixo dos nossos pressupostos”.
Contudo, a casa de investimento salienta que “os dados agora divulgados fazem parte de um documento extenso e requerem uma análise mais aprofundada” e “será preciso também esclarecer se a diminuição dos custos operacionais agora imposta será totalmente reflectida nas tarifas ou poderá ser partilhada com os accionistas”.
O CaixaBI avalia a REN em 3,60 euros por acção, com uma recomendação de “manter”. A ESR avalia a REN em 3,8 euros e tem uma recomendação de “neutral”.
As acções da REN afundam 7,23% para 2,542 euros, numa altura em que o PSI-20 cai 4,77%. A EDP desce 3,11% para 2,556 euros.
