A atenção dos mercados estará virada esta quarta-feira, 11 de Março, para Atenas onde decorrerão reuniões técnicas entre o Governo grego e as instituições internacionais.  

Isto depois de o Eurogrupo de segunda-feira ter terminado com a conclusão de que as verdadeiras negociações terão lugar num nível técnico e que, com os cofres do Estado quase vazios, Atenas não pode perder mais tempo.  

Esta quarta-feira, os principais índices asiáticos encerraram a sessão em alta, com os ganhos do sector financeiro a compensarem as perdas dos títulos da energia. O Topix avançou 0,06% para 1.525,67 pontos – a primeira subida em três sessões - enquanto o Nikkei valorizou 0,31% para 18.723,52 pontos.

Da China chegam sinais desanimadores sobre a evolução da economia, com a produção industrial, investimento e vendas a retalho a falharem as estimativas dos analistas nos meses de Janeiro e Fevereiro, sinalizando que a segunda maior economia do mundo poderá necessitar de mais estímulos para acelerar o crescimento.

De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira, a produção industrial subiu 6,8% nos primeiros dois meses deste ano, em relação ao mesmo período de 2014. Um valor que ficou aquém das projecções dos economistas, que antecipavam um avanço de 7,7%. Já as vendas a retalho aumentaram 10,7% enquanto o investimento subiu 13,9%.

No mercado das matérias-primas, o petróleo regressou aos ganhos esta quarta-feira, recuperando das fortes descidas registadas na sessão de ontem. O West Texas Intermediate (WTI) sobe 1,01% para 48,78 dólares enquanto o Brent, negociado em Londres e que serve de referência às importações europeias, avança 0,21% para 56,51 dólares, depois de ter desvalorizado quase 4% na sessão de ontem.

Esta quarta-feira serão conhecidos os dados sobre as reservas de crude nos Estados Unidos que, de acordo com as estimativas, deverão ter voltado a aumentar na semana passada. Isto depois de terem atingido, no final do mês passado, o nível mais elevado desde que começaram os registos, em Agosto de 1982.

Nos Estados Unidos, a Reserva Federal norte-americana revela os resultados do segundo conjunto de testes de stress dos maiores bancos dos Estados Unidos. Depois de avaliar os rácios de capital e a capacidade de absorção de perdas, a Fed divulga agora os resultados do escrutínio das distribuições de capital dos bancos, tal como dividendos.