O endividamento da economia portuguesa diminuiu para 793,7 mil milhões de euros em outubro. Após a quebra mensal de 5 mil milhões, o Banco de Portugal vai atualizar esta segunda-feira os dados relativos a novembro. São ainda conhecidas as estatísticas do financiamento das administrações públicas.

A semana vai ser repleta de eventos públicos em que a presidente do Banco Central Europeu (BCE) Christine Lagarde vai discursar. Começa logo na segunda-feira na receção anual da bolsa alemã, a Deutsche Boerse. No mesmo dia também o membro do conselho do BCE Fabio Panetta irá falar no Parlamento Europeu.

A época de resultados vai acelerar esta semana em Wall Street. Depois dos grandes bancos vão ser as tecnológicas a centrar atenções, começando pela Microsoft na terça-feira, após o fecho do mercado. O consenso do mercado aponta para que as receitas tenham tido o crescimento mais lento em seis anos. Os investidores estarão também atentos ao outlook da empresa, que já anunciou o plano de cortar 10 mil postos de trabalho.

Já na quarta-feira será a Tesla a mostrar as contas trimestrais ao mercado, também após o fecho de Wall Street. A empresa liderada por Elon Musk anunciou recentemente, por um lado, a diminuição de preços em vários mercados e, por outro, recordes de entregas. No início da semana passada várias casas de investimento reviram em baixa as expectativas para os resultados da fabricante automóvel.

Quinta-feira vai igualmente ser um dia cheio de contas para os investidores digerirem. Desta feita serão as companhias aéreas – American Airlines e Southwest Airlines –, as empresas de pagamentos Mastercard e Visa e ainda a gigante do consumo de luxo LVMH a estar no radar da "earnings season".

O valor mediano da avaliação bancária aumentou 29 euros por metro quadrado em novembro face ao mês anterior, fixando-se em 1.449 euros. Numa década o montante mais que duplicou. O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar esta sexta-feira os dados de dezembro relativos ao preço a que os bancos avaliam as casas no momento da concessão de crédito.

Arranca esta sexta-feira o calendário de avaliações à notação financeira de Portugal. A primeira a fazê-lo é a canadiana DBRS, que olhou para a dívida pública nacional pela última vez em agosto do ano passado. Nessa altura, a agência elevou o "rating" do país para A (low), o sétimo nível mais elevado, de B (high), e passou a perspetiva de "positiva" para "estável".