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5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Esta sexta-feira, teremos em destaque o estudo sobre o poder de compra concelhio em 2015, divulgado pelo INE. O mercado estará igualmente atento à evolução das acções da Oi e da Pharol após mais um adiamento da assembleia de credores da operadora brasileira, bem como ao encerramento da sexta ronda de negociações em torno do Brexit.
Os resultados do BCP mantiveram a tendência de recuperação no terceiro trimestre, com o banco a beneficiar com a descida dos custos com depósitos, menores imparidades e reembolso ao Estado, segundo as previsões do CaixaBI – que apontam para lucros de 137,5 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que compara com prejuízos de 251,1 milhões de euros no mesmo período de 2016.
Tendo em conta apenas o terceiro trimestre, os lucros do BCP – que serão anunciados na próxima segunda-feira, 13 de Novembro – terão totalizado 47,6 milhões de euros, acima dos 39,8 milhões de euros dos três meses anteriores. No terceiro trimestre de 2016 o banco liderado por Nuno Amado obteve prejuízos de 53,8 milhões de euros.
O CaixaBI atribui um potencial de valorização de 26% ao BCP após ter melhorado o preço-alvo de 26 para 31 cêntimos.
A marcar a época de resultados lá fora, destaque esta sexta-feira para o reporte de contas da Allianz e da ArcelorMittal.
Oi adia de novo assembleia de credores. Acções em queda
A operadora decidiu adiar, novamente, a assembleia de credores – que estava marcada para esta sexta-feira. Desta vez está agendada para 7 de Dezembro. Em causa estão os esclarecimentos pedidos pelo regulador brasileiro, a Anatel, que por isso travou a assinatura da proposta de recuperação judicial.
Estes novos desenvolvimentos trouxeram dissabores em bolsa. As acções da Pharol, que detém mais de 20% da Oi, desceram 3,96% para 0,412 euros, tendo chegado a cair um máximo de 7,69% durante a sessão. Já os títulos preferenciais da Oi estiveram a recuar mais de 4%.
Poder de compra concelhio em foco
Esta sexta-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga o estudo sobre o poder de compra concelhio, em 2015, bem como o índice de produção, emprego, remunerações e horas trabalhadas na construção e obras públicas em Setembro.
No resto da Europa, sobressai a apresentação dos dados da produção industrial em França e Itália, ambos referentes a Setembro.
Nos EUA, teremos os dados relativos à confiança dos consumidores, medida pela Universidade de Michigan, em Novembro. No mês anterior, disparou para 116,5 pontos, máximos de inícios de 2014, estimando-se agora que tenha diminuído.
Brexit: sexta ronda de negociações termina hoje
À beira de se encerrar a sexta ronda de negociações do Brexit – termina esta sexta-feira, 10 de Novembro – a Alemanha e a França avisaram o Reino Unido que, se não forem registados avanços até ao final deste mês, Bruxelas esperará por 2018 para fazer propostas sobre as garantias de transição do Reino Unido enquanto país-membro da UE para Estado externo ao mercado único europeu. No final do mês passado, um porta-voz de May garantia que o Reino Unido não acordará um período de transição para o Brexit fora do acordo global que venha a ser alcançado com Bruxelas, reiterando a opção britânica por um "hard Brexit".
Entre os principais obstáculos que têm impedido avançar nas negociações em torno do Brexit está a chamada factura do divórcio. De acordo com o FT, a primeira-ministra britânica e a sua equipa estão a trabalhar em diferentes cenários que prevêem o reforço considerável dos 20 mil milhões de euros colocados em cima da mesa de negociações pela equipa negocial do Reino Unido e que a UE considerou desde logo insuficientes.
DBRS pode pronunciar-se sobre rating da Grécia
Dia de novo escrutínio por parte das agências de rating. O calendário de eventuais revisões das notações soberanas tem vários países em foco esta sexta-feira, mas recorde-se que os relatórios sobre os ratings e perspectivas para as dívidas soberanas podem não ser publicados, uma vez que este agendamento é apenas indicativo.
Entre os destaques para hoje, a canadiana DBRS poderá anunciar decisões relativamente ao rating da Grécia e da Suécia. Já a Fitch poderá ter uma palavra a dizer sobre a Hungria e Estónia, ao passo que a S&P poderá pronunciar-se em relação à Ucrânia.