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Bancos emprestam quase 1.400 milhões para a compra de casa em março

As novas operações de crédito à habitação aceleraram para um novo máximo em março. Foram financiados 1.382 milhões de euros para a compra de casa.

São comuns os casos de divórcio em que um dos cônjuges fica a viver na habitação da família.
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06 de Maio de 2021 às 11:19
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Os bancos aceleraram, em março, o ritmo de concessão de novo crédito para a compra de casa. As novas operações de crédito à habitação aproximaram-se de 1.400 milhões de euros, segundo os dados do Banco de Portugal. Trata-se do melhor mês desde 2008.

As novas operações de crédito à habitação situaram-se em 1.382 milhões de euros em março, um valor que compara com os 999 milhões financiados um mês antes e 952 milhões no período homólogo de 2020. O valor emprestado é o mais elevado desde janeiro de 2008, mês em que os bancos financiaram mais de 1.500 milhões de euros para a aquisição de habitação, segundo os dados do Banco de Portugal.

Em termos trimestrais, o valor de financiamento concedido para a compra de casa superou os 3.349 milhões de euros, um novo máximo desde 2008.

Os bancos nacionais continuam, assim, a reforçar a aposta no crédito à habitação, mostrando-se disponíveis para emprestar somas cada vez mais elevadas. Com as taxas de juro em mínimos, o crédito afigura-se como uma oportunidade para os bancos reforçarem a relação com os clientes através da comercialização de produtos associados ao crédito.

Taxas de juro travam sete meses de quedas

Ao contrário do que tem vindo a acontecer nos últimos meses, a taxa de juro cobrada nas novas operações de crédito subiu, em março, interrompendo um série de sete meses consecutivos de novos mínimos.

Segundo o Banco de Portugal, nas novas operações de empréstimos a particulares para habitação, a taxa de juro média, em março, aumentou 8 pontos base, para 0,84%, acima dos 0,76% fixados em fevereiro.

Este ligeiro aumento das taxas de juro ocorre num período em que as Euribor registaram uma evolução ligeiramente positiva, com os indexantes a tornarem-se um pouco menos negativos. A taxa a 12 meses, o indexante utilizado pela maioria das instituições nas novas operações, segue atualmente em -0,483%, quando no início de fevereiro negociava em -0,515%.

As novas operações de crédito ao consumo também registaram uma evolução positiva em março. Foram financiados 390 milhões de euros para esta finalidade, acima dos 284 milhões concedidos em fevereiro. Já o crédito para outros fins aumentou de 190 para 227 milhões de euros.

Quanto às taxas de juro aplicadas nestas novas operções de crédito, no crédito ao consumo e para outros fins, as taxas de juro médias foram de 6,45% (6,43% em fevereiro) e de 2,99% (3,20% em fevereiro), respetivamente.



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