Notícia
Banca concede quase 2 mil milhões de crédito às famílias em maio
A nova concessão de crédito à habitação e ao consumo disparou mais de 50% em maio. Ao todo, a banca emprestou 1.917 milhões de euros às famílias nesse mês.
A banca nacional acelerou a concessão de crédito às famílias durante o mês de maio, sobretudo nos segmento da habitação e do consumo. Este aumento é registado numa altura em que, por outro lado, o custo do crédito continua a reduzir-se.
Os dados foram publicados esta segunda-feira, 5 de julho, pelo Banco de Portugal, que dá conta de que, ao todo, os bancos portugueses concederam 1.917 milhões de euros em novas operações de crédito a particulares durante o mês de maio de 2021. Este montante representa um crescimento de 7,6% em relação a abril deste ano e um aumento de 56,6% face a maio do ano passado.
Isto num mês em que a taxa de juro média nas novas operações de crédito caiu para 2,35%, um valor que fica ligeiramente abaixo do que era registado em abril deste ano (2,36%) e em maio do ano passado (2,37%).
Para esta evolução contribuiu o segmento do crédito à habitação. No mês em análise, os bancos concederam 1.314 milhões de euros em empréstimos para a compra de casa, valor que corresponde a mais 7,7% do que no mês anterior e um aumento de 58% em relação a maio do ano passado.
Entre abril e maio, a taxa de juro média cobrada nas novas operações de crédito à habitação subiu ligeiramente, de 0,82% para 0,83%. O juro agora registado fica, ainda assim, muito abaixo daquele que se verificava em maio do ano passado, de 1,12%.
Também no segmento de consumo se registou um aumento expressivo da concessão de crédito. Em maio, os bancos emprestaram 425 milhões de euros para este fim, valor que representa aumentos de 9,82% em relação a abril deste ano e de 80% face a maio de 2020. Também aqui, o custo do crédito caiu: a taxa de juro média das novas operações de crédito ao consumo fixou-se em 6,38% em maio, valor que fica abaixo das taxas registadas em abril de 2021 (6,51%) e em maio de 2020 (6,55%).
Ainda no crédito a particulares, também os empréstimos para outros registaram aumentos. Neste segmento, a banca concedeu 178 milhões de euros em maio, uma subida mensal de 2,3% e anual de 12,6%. Neste caso, a taxa de juro média baixo, entre abril e maio, de 3,94% para 3,9%.
Crédito a empresas também cresce
No período em análise, o novo crédito a empresas também cresceu. Em maio, a banca concedeu 2.728 milhões de euros em novas operações de crédito a sociedades não financeiras, uma subida de 22,6% em relação a abril.
Este crescimento só acontece, contudo, em relação a abril deste ano, já que, na comparação com maio do ano passado, há uma quebra de 44,7% na nova concessão de crédito a empresas. Estes dois meses não são, contudo, comparáveis: em maio do ano passado, a banca nacional emprestou quase 5 mil milhões de euros às empresas, numa altura em que passaram passaram a estar disponíveis várias linhas de crédito garantido pelo Estado, destinadas a apoiar as empresas afetadas pela pandemia. Várias destas linhas já estão, entretanto, esgotadas.
Ao mesmo tempo, também há uma redução do custo do crédito a empresas, com a taxa de juro média das novas operações de crédito a sociedades não financeiras a baixar de 1,96% em abril para 1,8% em maio.
Os dados foram publicados esta segunda-feira, 5 de julho, pelo Banco de Portugal, que dá conta de que, ao todo, os bancos portugueses concederam 1.917 milhões de euros em novas operações de crédito a particulares durante o mês de maio de 2021. Este montante representa um crescimento de 7,6% em relação a abril deste ano e um aumento de 56,6% face a maio do ano passado.
Para esta evolução contribuiu o segmento do crédito à habitação. No mês em análise, os bancos concederam 1.314 milhões de euros em empréstimos para a compra de casa, valor que corresponde a mais 7,7% do que no mês anterior e um aumento de 58% em relação a maio do ano passado.
Entre abril e maio, a taxa de juro média cobrada nas novas operações de crédito à habitação subiu ligeiramente, de 0,82% para 0,83%. O juro agora registado fica, ainda assim, muito abaixo daquele que se verificava em maio do ano passado, de 1,12%.
Também no segmento de consumo se registou um aumento expressivo da concessão de crédito. Em maio, os bancos emprestaram 425 milhões de euros para este fim, valor que representa aumentos de 9,82% em relação a abril deste ano e de 80% face a maio de 2020. Também aqui, o custo do crédito caiu: a taxa de juro média das novas operações de crédito ao consumo fixou-se em 6,38% em maio, valor que fica abaixo das taxas registadas em abril de 2021 (6,51%) e em maio de 2020 (6,55%).
Ainda no crédito a particulares, também os empréstimos para outros registaram aumentos. Neste segmento, a banca concedeu 178 milhões de euros em maio, uma subida mensal de 2,3% e anual de 12,6%. Neste caso, a taxa de juro média baixo, entre abril e maio, de 3,94% para 3,9%.
Crédito a empresas também cresce
No período em análise, o novo crédito a empresas também cresceu. Em maio, a banca concedeu 2.728 milhões de euros em novas operações de crédito a sociedades não financeiras, uma subida de 22,6% em relação a abril.
Este crescimento só acontece, contudo, em relação a abril deste ano, já que, na comparação com maio do ano passado, há uma quebra de 44,7% na nova concessão de crédito a empresas. Estes dois meses não são, contudo, comparáveis: em maio do ano passado, a banca nacional emprestou quase 5 mil milhões de euros às empresas, numa altura em que passaram passaram a estar disponíveis várias linhas de crédito garantido pelo Estado, destinadas a apoiar as empresas afetadas pela pandemia. Várias destas linhas já estão, entretanto, esgotadas.
Ao mesmo tempo, também há uma redução do custo do crédito a empresas, com a taxa de juro média das novas operações de crédito a sociedades não financeiras a baixar de 1,96% em abril para 1,8% em maio.