Notícia
Banca reduz malparado e melhora rendibilidade no arranque do ano
No primeiro trimestre deste ano, a banca conseguiu melhorar os rácios de rendibilidade, área que tem sido um dos maiores desafios para o setor.
A banca nacional reduziu o volume e o rácio de crédito malparado no primeiro trimestre deste ano, ao mesmo tempo que aumentou os lucros e melhorou a rendibilidade. Estas são algumas das conclusões que se retiram do mais recente relatório do Banco de Portugal (BdP) sobre o sistema bancário português, relativo ao primeiro trimestre de 2021, publicado esta quarta-feira, 30 de junho.
No período em análise, aponta o relatório, o rácio bruto de empréstimos não produtivos (NPL, na sigla em inglês) reduziu-se em 0,3 pontos percentuais, para 4,6%, enquanto o rácio de NPL líquido de imparidades recuou 0,2 pontos percentuais, para 2%. Para esta redução contribuiu a diminuição de 2,7% do volume de crédito malparado, que totalizava 14.033 milhões de euros no final de março deste ano.
Ao mesmo tempo, os bancos melhoraram os indicadores de rendibilidade, área que tem sido um dos maiores desafios para o setor. No primeiro trimestre, a rendibilidade do ativo (ROA, na sigla em inglês) aumentou 0,2 pontos percentuais para 0,4%, enquanto a rendibilidade do capital próprio (ROE) cresceu 2,2 pontos percentuais, para 4,7%.
O aumento do ROA, justifica o BdP, é explicado pelo "contributo positivo dos resultados de operações financeiras". Ao mesmo tempo, o custo do risco do crédito diminuiu, situando-se agora em 0,54% e invertendo, assim, a tendência de aumento que vinha sendo observada ao longo do ano passado.
Por outro lado, a redução dos custos operacionais e o aumento do produto bancário contribuíram para uma diminuição do rácio "cost-to-income" em 6,1 pontos percentuais, para 52,7%.
Em sentido contrário, os rácios de solvabilidade pioraram, fruto da "redução dos fundos próprios adicionais de nível 1" e do aumento dos ativos ponderados pelo risco. O rácio de fundos próprios totais fixou-se, assim, em 17,7% (uma queda de 0,3 pontos percentuais), enquanto o rácio CET 1 caiu 0,1 pontos percentuais, para 15,2%.
Feitas as contas, o resultado líquido do conjunto do setor bancário melhorou de 891 milhões de euros no primeiro trimestre do ano passado para 1.698 milhões em igual período deste ano.
No período em análise, aponta o relatório, o rácio bruto de empréstimos não produtivos (NPL, na sigla em inglês) reduziu-se em 0,3 pontos percentuais, para 4,6%, enquanto o rácio de NPL líquido de imparidades recuou 0,2 pontos percentuais, para 2%. Para esta redução contribuiu a diminuição de 2,7% do volume de crédito malparado, que totalizava 14.033 milhões de euros no final de março deste ano.
O aumento do ROA, justifica o BdP, é explicado pelo "contributo positivo dos resultados de operações financeiras". Ao mesmo tempo, o custo do risco do crédito diminuiu, situando-se agora em 0,54% e invertendo, assim, a tendência de aumento que vinha sendo observada ao longo do ano passado.
Por outro lado, a redução dos custos operacionais e o aumento do produto bancário contribuíram para uma diminuição do rácio "cost-to-income" em 6,1 pontos percentuais, para 52,7%.
Em sentido contrário, os rácios de solvabilidade pioraram, fruto da "redução dos fundos próprios adicionais de nível 1" e do aumento dos ativos ponderados pelo risco. O rácio de fundos próprios totais fixou-se, assim, em 17,7% (uma queda de 0,3 pontos percentuais), enquanto o rácio CET 1 caiu 0,1 pontos percentuais, para 15,2%.
Feitas as contas, o resultado líquido do conjunto do setor bancário melhorou de 891 milhões de euros no primeiro trimestre do ano passado para 1.698 milhões em igual período deste ano.