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Retirada de apoios pode fazer aumentar malparado, alerta o BdP
A retirada das medidas de apoio, criadas para responder à economia, num período em que a atividade ainda está contida em alguns setores, pode aumentar o risco de crédito, alerta o regulador.
A retirada de medidas de apoio à economia, numa altura em que a atividade em alguns setores ainda é contida, pode levar a um aumento do crédito em incumprimento. O alerta consta do relatório de estabilidade financeira para junho, divulgado esta segunda-feira pelo Banco de Portugal. Correções nos mercados financeiros internacionais e mos preços das casas também são apontadas pelo regulador.
"A pandemia de covid-19 causou uma crise económica com implicações para a situação financeira. As medidas de apoio, adotadas rápida e coordenadamente, evitaram a transmissão da crise ao setor financeiro", refere o regulador no comunicado sobre o relatório de estabilidade finaneira.
E a "retirada das medidas de apoio, numa situação de endividamento elevado e de atividade ainda deprimida em alguns setores, potencia a materialização do risco de crédito", alerta a entidade liderada por Mário Centeno.
Este é um dos avisos deixados pelo regulador. O Banco de Portugal refere ainda, entre as principais vulnerabilidades e riscos para a estabilidade financeira, o "risco de uma correção nos mercados financeiros internacionais, que poderá ser amplificado pela elevada alavancagem, pela exposição a ativos de menor qualidade creditícia e pela baixa liquidez na carteira do setor financeiro não bancário na área do euro".
Isto além do "elevado endividamento das administrações públicas e o aumento das responsabilidades contingentes constituem uma vulnerabilidade da economia portuguesa", mas também as "perspetivas de rendibilidade baixa no setor bancário e reforço da ligação ao setor público, através do reforço da exposição a divida pública e da concessão de crédito com garantia pública".
BdP alerta para correção dos preços das casas
Também o mercado imobiliário representa um risco para o setor, nomeadamente o segmento residencial e comercial.
O regulador destaca a "correção dos preços no mercado imobiliário residencial em Portugal, que pode decorrer, inter alia, da potencial retração da procura de imóveis por não residentes, que surja associada a uma deterioração das condições de financiamento internacionais".
Já "no mercado imobiliário comercial, pode ocorrer uma queda adicional dos preços na sequência da ocorrido em 2020 para alguns segmentos (retalho e hotéis)".
(Notícia atualizada com mais informação.)
"A pandemia de covid-19 causou uma crise económica com implicações para a situação financeira. As medidas de apoio, adotadas rápida e coordenadamente, evitaram a transmissão da crise ao setor financeiro", refere o regulador no comunicado sobre o relatório de estabilidade finaneira.
Este é um dos avisos deixados pelo regulador. O Banco de Portugal refere ainda, entre as principais vulnerabilidades e riscos para a estabilidade financeira, o "risco de uma correção nos mercados financeiros internacionais, que poderá ser amplificado pela elevada alavancagem, pela exposição a ativos de menor qualidade creditícia e pela baixa liquidez na carteira do setor financeiro não bancário na área do euro".
Isto além do "elevado endividamento das administrações públicas e o aumento das responsabilidades contingentes constituem uma vulnerabilidade da economia portuguesa", mas também as "perspetivas de rendibilidade baixa no setor bancário e reforço da ligação ao setor público, através do reforço da exposição a divida pública e da concessão de crédito com garantia pública".
BdP alerta para correção dos preços das casas
Também o mercado imobiliário representa um risco para o setor, nomeadamente o segmento residencial e comercial.
O regulador destaca a "correção dos preços no mercado imobiliário residencial em Portugal, que pode decorrer, inter alia, da potencial retração da procura de imóveis por não residentes, que surja associada a uma deterioração das condições de financiamento internacionais".
Já "no mercado imobiliário comercial, pode ocorrer uma queda adicional dos preços na sequência da ocorrido em 2020 para alguns segmentos (retalho e hotéis)".
(Notícia atualizada com mais informação.)