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China assegura ao FMI que vai manter a moeda estável

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, assegurou à directora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, que não pretende desvalorizar a moeda e irá comunicar melhor com o mercado.

Bloomberg
29 de Janeiro de 2016 às 12:31
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A China não vai realizar desvalorizações acentuadas da moeda, o yuan, para estimular a economia, assegurou o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, à directora do Fundo Monetário Internacional (FMI), numa conversa telefónica, citada pelas agências de notícias. O Governo prometeu comunicar melhor, em resposta às críticas efectuadas por Christine Lagarde, em Davos.

"O governo chinês não tem intenção de promover as exportações através da desvalorização da moeda, nem irá começar uma guerra comercial", disse Li a Lagarde, numa conversa telefónica, citada pela Reuters. O governo irá "reforçar a comunicação com o mercado e manter a taxa de câmbio estável num nível razoável e equilibrado", acrescentou Li. A conversa surge após Lagarde ter instado as autoridades chinesas a melhorar a comunicação, no Fórum Económico Mundial, em Davos.

Logo no início do ano, a China desvalorizou o yuan para o nível mais baixo em quatro anos e meio. A medida foi interpretada como mais um sinal do abrandamento da segunda maior economia mundial, afundando as bolsas. Na conversa telefónica, o primeiro-ministro chinês assegurou que a China irá continuar a crescer. "Somos capazes de manter um crescimento sustentável e estável", disse, citado pela Lusa. O produto interno bruto (PIB) chinês cresceu 6,9% em 2015, o ritmo mais lento dos últimos 25 anos.

A bolsa da China avançou 3,09% para 2.737,6 pontos, esta sexta-feira, depois das declarações de Li. Inverteu, assim, a tendência de queda que marcou as três sessões anteriores. Ainda assim, a praça de Xangai recuou 22,65% este mês, devido às quedas acentuadas que marcaram o arranque do ano. 

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