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Acções chinesas representam um terço da negociação global

A crise nas acções chinesas no último ano fez disparar o volume de acções negociadas a nível global, com a transacção de acções nas bolsas chinesas a representarem um terço dos volumes globais em 2015.

01 de Fevereiro de 2016 às 11:11
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As acções chinesas dominaram as atenções dos investidores mundiais em 2015. A crise na segunda maior economia do mundo aumentou o nível de nervosismo nos mercados, o que se reflectiu nos volumes negociados em bolsa. Apenas as acções chinesas representaram mais de um terço da negociação a nível global.


O volume negociado nas bolsas mundiais disparou 55% em 2015, para um valor recorde de 27,3 mil milhões, superando os valores negociados durante a crise financeira de 2008, segundo os dados da World Federation of Exchanges, citados pelo Financial Times. O montante negociado nas bolsas aumentou 41% para 114 biliões de dólares.


Na China, o volume de acções negociadas disparou 186% para 10,1 mil milhões, enquanto o valor transaccionado subiu 218% para 43 biliões de dólares em 2015, num ano que ficou marcado por um verdadeiro frenesim nas bolsas chinesas.


Num mercado dominado pelos investidores particulares chineses, grande parte dos negócios foram marcados, numa primeira fase, pelo impulso comprador, e depois pelo pânico, com os investidores a despejarem as acções no mercado.


Um ano, duas trajectórias


2015 foi um ano marcado por dois momentos nas acções chinesas. As bolsas arrancaram o ano com fortes valorizações, tendo chegado a mais do que duplicar de valor nos primeiros meses de 2015. No entanto, a intervenção por parte das autoridades no mercado cambial e as crescentes preocupações em relação ao estado da economia chinesa aceleraram a correcção nas bolsas da China.


Apenas nos três meses do Verão, a bolsa de Xangai afundou 45%, com a crise nas acções chinesas a acelerarem quedas acentuadas nos mercados accionistas globais em Agosto.


A forte pressão vendedora nas acções do país obrigou as autoridades chinesas a tomarem medidas para travar as quedas. Além da suspensão temporária de negociação de centenas de acções, o regulador interrompeu ainda as operações de dispersão em bolsa e proibiu a venda de acções por grandes accionistas.

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