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Macquarie: Esta é a melhor altura para comprar acções chinesas

A bolsa chinesa tem um forte potencial de valorização este ano, após as quedas registadas em Janeiro, que proporciona a melhor oportunidade, em sete anos, para comprar os títulos, considera a Macquarie.

29 de Janeiro de 2016 às 15:44
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As quedas acentuadas na bolsa da China criaram a melhor oportunidade, dos últimos sete anos, para comprar títulos chineses, diz a Macquarie. O banco de investimento atribuiu um potencial de valorização de 30% às acções da bolsa de Xangai, em 2016. Em Hong Kong, os títulos deverão disparar 35%, antecipa a Macquarie.

"Esta é a melhor oportunidade em sete anos" para comprar acções chinesas, disse Erwin Sanft à Bloomberg. "A pressão vendedora em Janeiro foi muito violenta e criou esta oportunidade", justificou o director de estratégia para a China da Macquarie.

As acções chinesas afundaram 22,65% em Janeiro. Entraram em mercado "urso", em apenas dez sessões, num arranque do ano marcado pela desvalorização do yuan e pela aplicação do mecanismo de suspensão automática da negociação, o que levou a bolsa a registar fortes quedas.

Esta queda representa agora uma oportunidade, defende Sanft, realçando o potencial do sector financeiro. Corretoras, bancos, seguradoras, mas também as fabricantes de automóveis e energéticas reúnem as preferências da Macquarie, que destaca os dividendos atractivos.

Sanft considera que a China irá manter a moeda estável. "As pessoas estão muito preocupadas com a depreciação da moeda, mas a nossa perspectiva é que o yuan irá permanecer estável", disse. O governo tem "capacidade para manter a estabilidade do sistema financeiro e reforçar os estímulos se necessário", acrescentou.

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, assegurou, esta quinta-feira, à directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, que não pretende desvalorizar a moeda e irá comunicar melhor com o mercado. "O governo chinês não tem intenção de promover as exportações através da desvalorização da moeda, nem irá começar uma guerra comercial", disse Li.

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