Notícia
Bitcoin sobe mais de 13% e supera os 11 mil dólares
A turbulência dos mercados está a levar a bitcoin a valorizar mais de 13%, superando os 11 mil dólares e atingindo um máximo de três semanas. Há quem lhe chame o "ouro digital".
A criptomoeda mais famosa está a valorizar mais de 13% na sessão desta segunda-feira, 5 de agosto, atingindo máximos de três semanas. A bitcoin beneficia assim da turbulência que afeta os mercados desde que os EUA anunciaram uma nova ronda de tarifas à China e que o yuan desvalorizou para mínimos de 11 anos.
Na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos as bolsas estão em queda dada a preocupação que existe sobre o azedar da disputa comercial entre os Estados Unidos e a China. Na semana passada, Donald Trump anunciou mais tarifas que vão abranger a totalidade dos bens chineses a partir de 1 de setembro.
Além disso, existe o receio de que haja uma guerra cambial entre as duas maiores economias do mundo uma vez que o yuan caiu para mínimos de 11 anos na sessão de hoje, apesar de o banco central chinês negar que esteja a manipular a divisa. Esta desvalorização é vista como uma resposta de Pequim a Washington, a que acresce a ordem de se parar as importações de bens alimentares norte-americanos.
Os investidores estão assim a afastar-se de ativos de risco e a aproximar-se de ativos mais seguros como é o caso das obrigações soberanas, que voltam a registar mínimos históricos em alguns países. O ouro também está a valorizar.
Neste momento, as criptomoedas e as cotadas relacionadas com moedas digitais parecem estar a beneficiar da queda das ações dado que há muitos investidores em bitcoin quer são chineses. Para o analista da CoolBitX, Tom Maxon, grande parte desta valorização deve-se à "saída de capitais da China" por causa da queda da divisa.
"Com a turbulência nos mercados, de repente o 'ouro' digital [a bitcoin] não parecem assim tão má ideia", comenta o analista da Kenetic Capital, Jehan Chu, especialista em blockchain, à Bloomberg. "A bitcoin é cada vez mais vista não só como uma aposta no futuro, mas também como um abrigo para o presente", acrescentou.
Contudo, a criptomoeda também tem registado uma volatilidade significativa. Após ter atingido máximos históricos no final de 2017 (perto dos 20 mil dólares), a bitcoin esteve a desvalorizar durante vários meses e começou 2019 a negociar abaixo dos 4.000 mil dólares.
A partir de maio, a criptomoeda voltou a subir e chegou aos 14 mil dólares em junho. Ao valorizar mais de 13%, a bitcoin superou hoje os 11 mil dólares. Acreditando que os fatores macroeconómicos têm impacto na bitcoin, o analista Charles Yang, da Genesis Block, vê a criptomoeda nos 12 mil dólares em breve.
De acordo com a Bloomberg, historicamente a bitcoin registou um correlação relativamente baixa com a evolução da maior parte tipo de ativos, mas recentemente tem variado inversamente à evolução das ações asiáticas.
Mas também há fatores específicos do setor que podem condicionar a evolução da bitcoin. No mês de julho, a bitcoin sofreu uma queda expressiva na sequência das audições sobre a libra, a criptomoeda do Facebook em parceria com outras empresas, no congresso norte-americano onde esta iniciativa foi duramente criticada, tendo os congressistas apelado à criação de regulação apertada.
Na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos as bolsas estão em queda dada a preocupação que existe sobre o azedar da disputa comercial entre os Estados Unidos e a China. Na semana passada, Donald Trump anunciou mais tarifas que vão abranger a totalidade dos bens chineses a partir de 1 de setembro.
Os investidores estão assim a afastar-se de ativos de risco e a aproximar-se de ativos mais seguros como é o caso das obrigações soberanas, que voltam a registar mínimos históricos em alguns países. O ouro também está a valorizar.
Neste momento, as criptomoedas e as cotadas relacionadas com moedas digitais parecem estar a beneficiar da queda das ações dado que há muitos investidores em bitcoin quer são chineses. Para o analista da CoolBitX, Tom Maxon, grande parte desta valorização deve-se à "saída de capitais da China" por causa da queda da divisa.
"Com a turbulência nos mercados, de repente o 'ouro' digital [a bitcoin] não parecem assim tão má ideia", comenta o analista da Kenetic Capital, Jehan Chu, especialista em blockchain, à Bloomberg. "A bitcoin é cada vez mais vista não só como uma aposta no futuro, mas também como um abrigo para o presente", acrescentou.
Contudo, a criptomoeda também tem registado uma volatilidade significativa. Após ter atingido máximos históricos no final de 2017 (perto dos 20 mil dólares), a bitcoin esteve a desvalorizar durante vários meses e começou 2019 a negociar abaixo dos 4.000 mil dólares.
A partir de maio, a criptomoeda voltou a subir e chegou aos 14 mil dólares em junho. Ao valorizar mais de 13%, a bitcoin superou hoje os 11 mil dólares. Acreditando que os fatores macroeconómicos têm impacto na bitcoin, o analista Charles Yang, da Genesis Block, vê a criptomoeda nos 12 mil dólares em breve.
De acordo com a Bloomberg, historicamente a bitcoin registou um correlação relativamente baixa com a evolução da maior parte tipo de ativos, mas recentemente tem variado inversamente à evolução das ações asiáticas.
Mas também há fatores específicos do setor que podem condicionar a evolução da bitcoin. No mês de julho, a bitcoin sofreu uma queda expressiva na sequência das audições sobre a libra, a criptomoeda do Facebook em parceria com outras empresas, no congresso norte-americano onde esta iniciativa foi duramente criticada, tendo os congressistas apelado à criação de regulação apertada.