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Somague recebe recomendação de «hold»

O Banco Finantia avançou com uma recomendação de «hold» para as acções da Somague, após a análise dos resultados divulgados pela construtora presidida por Diogo Vaz Guedes (na foto), referentes a 1999.

28 de Março de 2000 às 18:11
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O Banco Finantia avançou com uma recomendação de «hold» para as acções da Somague, após a análise dos resultados divulgados pela construtora presidida por Diogo Vaz Guedes (na foto), referentes a 1999.

A empresa registou 3,1 milhões de euros (621,49 mil contos) de lucros líquidos, face aos 3,5 milhões de euros (701,69 mil contos) de prejuízos registadas no ano anterior. As vendas, por seu turno decaíram 16% «revelando um ano bastante conturbado no sector da construção».

O Banco Finantia avaliou assim, «os resultados da Somague como positivos». No entanto, estes ficam a dever-se, na sua maioria, às rúbrica de resultados extraordinários, com as receitas da venda de bens não estratégicos. O fecho das negociações com importantes concórcios e os resultados líquidos da Somague Engenharia, que atingiram os 1,3 milhões de euros (260,63 mil contos), foram também considerados favoráveis. Contudo, o Finantia afirmou que «apesar do esperado crescimento no sector da construção, não acreditamos que a Somague Engenharia gere “cash flow” suficiente, para suportar o desenvolvimento de um novo negócio, razão pela qual um parceiro estratégico seria aconselhado nesta altura».

A Somague Engenharia perdeu peso no total do «turnover», em favor de outros segmentos, como a Somague Ambiente e a Somague PMG. Esta tendência deve no entanto manter-se nos próximos anos, com a companhia a esperar que as novas áreas representem 15% do «turnover» no ano 2000.

Em 1999 a margem EBITDA, apesar de registar uma descida face a 1998, no segundo semestre do ano passado, evidenciou uma ligeira recuperação, para a qual contribuiu a evolução favorável das receitas e o impacto do corte nos custos, iniciado em abril, resultante do plano de reestruturação. Assim, a estrutura dos custos atingiu os 3,5% das vendas, no final do ano, em comparação com os 5,5% no primeiro semestre.

Os resultados extraordinários subiram, devido à venda de 17% da Somague Concessões e bens não estratégicos como hotéis, para além da venda da sede.

A Somague fechou nos 5,34 euros (1.071 escudos), sem qualquer variação face ao fecho de ontem.

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