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JPMorgan: Juros na Zona Euro em 1% podem melhorar lucros do BCP em 30%

O JPMorgan aumentou a avaliação do BCP, reflectindo várias questões. A melhoria da economia nacional, a eficiência de custos e a previsível subida de juros futura por parte do BCE estão na base desta melhoria. As acções voltaram a tocar em máximos de 2016.

Bruno Simão/Negócios
23 de Janeiro de 2018 às 10:43
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O BCP é um dos títulos preferidos pelo JPMorgan, entre os bancos ibéricos. O banco de investimento elevou a avaliação do BCP de 0,30 euros para 0,35 euros. Trata-se de uma subida de 16,7%, que já ontem terá contribuído para o ganho superior a 5% das acções.


E a escalada continua. As acções estão a subir 2,94% para 0,3293 euros, tendo já negociado esta terça-feira, 23 de Janeiro, nos 0,3313 euros, o que corresponde ao valor mais elevado desde Junho de 2016. Desde o início do ano, os títulos do banco liderado por Nuno Amado já acumulam um ganho superior a 20%.

O BCP manteve-se assim na lista de "top picks" do JPMorgan, ao lado do BBVA e do Santander.

 

A "visão positiva" do JPMorgan sobre o BCP reflecte, por um lado, o momento económico positivo do país e os preços do imobiliário, que fazem com que os riscos diminuam, revela o banco de investimento numa nota a que o Negócios teve acesso.  

 

A beneficiar o BCP está também a expectativa em torno da política monetária na Zona Euro. O JPMorgan diz que um "aumento das taxas juros de 100 pontos base implicam um potencial de subida dos lucros entre 20 a 30%". E ainda que a esmagadora maioria dos analistas afastem, para já uma subida de juros por parte do Banco Central Europeu (BCE), o mercado começa a preparar-se para o início da retirada de estímulos. As estimativas médias apontam para que o banco central liderado por Mario Draghi comece a subir os juros em 2019. E as subidas deverão ser, como é habitual, moderadas – cerca de 25 pontos base de cada vez.

 

O JPMorgan realça ainda a "boa eficiência de custos" do banco liderado por Nuno Amado, além disso as acções transaccionam com múltiplos de mercado baixos.

 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro. 

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