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HSBC e JPMorgan recomendam aposta nas acções britânicas depois do Brexit

O Brexit aterrou com estrondo nos mercados, mas há mercados em que os especialistas recomendam investidor. É o caso das acções britânicas, mas não todas. Já as praças da periferia deverão ser as mais penalizadas.

Arranha-céus erguem-se na cidade de Londres. Fotografia: Simon Dawson
Simon Dawson/Bloomberg
27 de Junho de 2016 às 10:37
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Os britânicos foram às urnas e o Brexit venceu. Um resultado que teve, desde logo, impacto nos mercados, devido às antecipadas consequências negativas, tanto política como economicamente. As bolsas foram das mais afectadas e, agora, os bancos de investimento estão a rever as suas análises para vários índices. É o caso do HSBC que reviu em alta a sua avaliação para as acções britânicas.

A decisão foi de subir a recomendação de "neutral" para "sobreponderar" as acções britânicas. Citados pela Bloomberg, os analistas Robert Parkes e Ruhell Amin argumentam que estas empresas têm uma reduzida exposição à União Europeia, pelo que tornam-se títulos defensivos para a actual instabilidade do mercado. Por estas razões, o HSBC reviu também em alta a recomendação para as acções suíças de "subponderar" para "sobreponderar".

Esta avaliação é também feita pelo JPMorgan. Por isso mesmo, o banco norte-americano manteve a sua recomendação de "sobreponderar" para o índice FTSE 100, explicando que a desvalorização da libra será positiva, já que 72% das receitas vêem do estrangeiro. No entanto, o JPMorgan revela-se mais cauteloso quanto ao FTSE 250, devido aos recentes fortes desempenhos às avaliações elevadas e à maior exposição das receitas ao mercado doméstico.

Mas como nem todas as bolsas ficam a ganhar, o HSBC reviu também alguns índices em baixa. Os estrategos cortaram as acções espanholas e francesas de "sobreponderar" para "subponderar", tendo mantido esta mesma recomendação para as italianas. No geral, explica o HSBC, os títulos da periferia da Zona Euro são os que apresentam o maior risco.

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