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HSBC e JPMorgan recomendam aposta nas acções britânicas depois do Brexit
O Brexit aterrou com estrondo nos mercados, mas há mercados em que os especialistas recomendam investidor. É o caso das acções britânicas, mas não todas. Já as praças da periferia deverão ser as mais penalizadas.
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A decisão foi de subir a recomendação de "neutral" para "sobreponderar" as acções britânicas. Citados pela Bloomberg, os analistas Robert Parkes e Ruhell Amin argumentam que estas empresas têm uma reduzida exposição à União Europeia, pelo que tornam-se títulos defensivos para a actual instabilidade do mercado. Por estas razões, o HSBC reviu também em alta a recomendação para as acções suíças de "subponderar" para "sobreponderar".
Esta avaliação é também feita pelo JPMorgan. Por isso mesmo, o banco norte-americano manteve a sua recomendação de "sobreponderar" para o índice FTSE 100, explicando que a desvalorização da libra será positiva, já que 72% das receitas vêem do estrangeiro. No entanto, o JPMorgan revela-se mais cauteloso quanto ao FTSE 250, devido aos recentes fortes desempenhos às avaliações elevadas e à maior exposição das receitas ao mercado doméstico.
Mas como nem todas as bolsas ficam a ganhar, o HSBC reviu também alguns índices em baixa. Os estrategos cortaram as acções espanholas e francesas de "sobreponderar" para "subponderar", tendo mantido esta mesma recomendação para as italianas. No geral, explica o HSBC, os títulos da periferia da Zona Euro são os que apresentam o maior risco.