Notícia
Fidentiis espera que Nos continue a ganhar quota num mercado "mais racional"
A unidade de research espanhola destaca que a Nos ganhou quota de mercado em 2014 e espera que a tendência se mantenha este ano, em conjunto com um crescimento das receitas. A avaliação das acções foi fixada entre 8,3 e 9,1 euros
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A Fidentiis efectuou uma nova avaliação as acções da Nos, fixando o preço-alvo entre 8,3 euros e 9,1 euros, o que traduz um potencial de valorização entre 24% e 36%. A recomendação é de "comprar".
Numa nota de "research" a que o Negócios teve acesso, a Fidentiis dá conta que o ponto mais baixo do intervalo da avaliação foi obtido através da utilização dos múltiplos das empresas concorrentes, enquanto o ponto mais elevado resulta da aplicação do método dos "cash flow" descontados (DCF, na sigla em inglês).
A Fidentiis salienta que a Nos ganhou 1,2 pontos percentuais de quota de mercado em 2014, apesar do mercado ter recuado no ano passado. Para este ano estima que a tendência se mantenha e "que as receitas devem agora começar a crescer em termos absolutos".
Além disso, com a compra da PT Portugal pela Altice, a Fidentiis espera que o mercado português de telecomunicações fique mais "racional", pois a empresa francesa deverá ficar mais focada na geração de cash flow e consequentemente em preços mais elevados.
A Fidentiis salienta que a empresa liderada por Miguel Almeida deverá tirar partido da aceleração da melhoria operacional do negócios. Acrescenta que com a dívida liquida nos actuais níveis, os investidores "devem começar a esperar dividendos sumptuosos a partir do próximo ano".
As acções da Nos sobem 0,02% para 6,66 euros.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.