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BPI eleva avaliação da Galp para mais de 17 euros

O BPI reviu a avaliação da Galp Energia, sobretudo devido às previsões para o petróleo e a Moçambique. A nova avaliação confere às acções um potencial de valorização de quase 7%.

A Galp Energia é uma das empresas que recolhe a confiança dos gestores na bolsa lisboeta. Os fundos mantinham 7,5% do capital alocado na petrolífera, uma aposta que se tem revelado certeira. A empresa sobe mais de 13% na bolsa, em 2018.
Galp
14 de Junho de 2018 às 09:58
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O BPI/CaixaBank elevou a avaliação da Galp Energia em mais de 10%, estipulando o novo preço-alvo nos 17,20 euros. A recomendação é de "underperform", numa altura em que o potencial de subida das acções é de 6,83%, tendo em consideração a actual cotação (16,10 euros).

 

O banco de investimento explica que parte desta revisão da avaliação reflecte a "melhoria da remuneração dos accionistas" e o novo plano de investimentos da empresa liderada por Carlos Gomes da Silva. Mas não só.

 

O BPI explica, numa nota a que o Negócios teve acesso, que a melhoria do "target" deve-se às novas previsões para o preço do petróleo, que o CaixaBank aponta para 68,6 dólares por barril este ano e 66,9 dólares em 2019. Além disso, o BPI reavaliou também o impacto de Moçambique na petrolífera nacional.

 

O BPI realça que os principais catalisadores para a Galp serão: "a evolução dos preços do petróleo, possíveis investimentos no Brasil e uma potencial venda da Parpública", que ainda detém 7,48% da petrolífera.


As acções da empresa estão a cair 0,43% para 16,10 euros.

 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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