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As avaliações do CaixaBI para 18 cotadas portuguesas
As avaliações do CaixaBI para 18 cotadas apresentam uma margem de subida média de 32%. A Sonae Indústria é a que tem o maior potencial: 248%. CTT e EDPR são as únicas com margem de descida. Veja a avaliação e recomendações do banco de investimento da CGD para todas as cotadas que segue na bolsa portuguesa.
Mota-Engil
Preço-alvo: 2,2€
O CaixaBI atribui um preço-alvo de 2,20 euros e uma recomendação de "comprar" à Mota-Engil, argumentando que a companhia deverá beneficiar com a sua posição de liderança no mercado da construção nacional, bem como com a diversificação geográfica a mercados em forte crescimento.
REN
Preço-alvo: 3,25€
A REN é uma das eleitas para investir em 2020. A companhia é eleita pelo seu perfil defensivo e pela política de dividendos atrativa. O CaixaBI avalia a REN com um "target" de 3,25 euros, um preço que dá um potencial de 16,9% à ação. Os especialistas realçam que a REN permanece um ativo de refúgio na bolsa, com um retorno de dividendo de 6,3%.
Sonae
Preço-alvo: 1,3€
Os analistas do CaixaBI classificam a Sonae como a "rainha do retalho" em Portugal. O CaixaBI, que avalia a empresa com um "target" de 1,30 euros, destaca a posição de liderança da Sonae no mercado de retalho português. "As receitas consolidadas deverão expandir-se a uma média anual de 4,9% entre 2019 e 2020", prevê o banco.
Sonae Capital
Preço-alvo: 1,15€
A Sonae Capital fecha a lista de "top picks" para 2020. A empresa tem um preço-alvo de 1,15 euros e deverá beneficiar com o bom momento vivido pelo setor turístico no país. A divisão de imobiliário "tem muito valor escondido que pode ser desbloqueado pelo crescimento do turismo que Portugal tem vivido", antecipa o CaixaBI.
Altri
Preço-alvo: 7,6€
O potencial da Altri é superior a 30%, pois o CaixaBI considera que a avaliação que faz às ações é superior à expectativa para a evolução dos preços da pasta. Uma evolução mais favorável na cotação dos títulos vai depender do timing da correção dos preços da matéria-prima.
Cofina
Preço-alvo: 0,6€
A compra da Media Capital é positiva para a Cofina, pois vai permitir à empresa crescer, diversificar e consolidar o seu portfolio no setor dos media, compensando a tendência de queda no atual negócio. Por isso o CaixaBI espera que a Cofina inverta a tendência de 2019, ano em que desvalorizou 26% quando o PSI Geral avançou 21%.
Corticeira Amorim
Preço-alvo: 12,3€
O CaixaBI atribui um potencial abaixo de 10% às ações da Corticeira Amorim e destaca o impacto da evolução dos preços das rolhas de cortiça. O banco espera que a tendência de descida dos preços, para níveis normais, aconteça na campanha de 2020.
CTT
Preço-alvo: 1,9€
O CaixaBI aponta para uma desvalorização acima de 40% nas ações dos CTT, antecipando que os resultados operacionais continuem sob pressão, sobretudo na atividade de correio.
EDP
Preço-alvo: 4,4€
O CaixaBI elevou o preço-alvo da EDP para 4,4 euros e a subiu a recomendação para comprar, tendo já incorporado na avaliação para o final de 2020 a venda das barragens em Portugal, que geraram um encaixe de 2,2 mil milhões de euros. A elétrica tem uma avaliação "atrativa" e a execução do novo plano estratégico deverá permitir uma desalavancagem da empresa e aumentar a exposição a energias renováveis.
EDP Renováveis
Preço-alvo: 9,95€
A EDP Renováveis apresenta um potencial de queda, tendo em conta o preço-alvo inferior a 10 euros atribuído pelo CaixaBI. A liquidez limitada das ações é o principal fator negativo, assinalam os analistas.
Galp Energia
Preço-alvo: 16,2€
A Galp Energia é uma das histórias mais singulares no setor petrolífero, devido ao elevado potencial de crescimento e perfil defensivo, dizem os analistas do CaixaBI, que atribuem às ações um potencial inferior a 10%.
Ibersol
Preço-alvo: 9,1€
A incerteza relacionada com as concessões nos aeroportos espanhóis é a questão mais relevante na história de investimento da Ibersol, dizem os analistas do CaixaBI, que esperam que a divisão de restaurantes continue a apresentar uma evolução positiva e estável.
Impresa
Preço-alvo: 0,3€
Apesar da Impresa ter conseguido um dos melhores desempenhos na bolsa portuguesa no ano passado, o CaixaBI atribui um potencial acima de 30% às ações em 2020. Ainda assim diz que a manutenção da liderança na televisão é um dos principais riscos da cotada, que continua a apresentar níveis de endividamento "muito elevados".
Jerónimo Martins
Preço-alvo: 18,8€
O CaixaBI aponta para uma valorização de quase 20% da Jerónimo Martins em 2020, destacando que a atividade na Polónia e o negócio da distribuição em Portugal continuam a ser operações "muito sólidas" e "rentáveis". Já a unidade na Colômbia pode transformar-se numa importante fonte de crescimento no médio e longo prazo.
Nos
Preço-alvo: 6,6€
Aos atuais preços, a Nos é um "player" de dividendos "muito interessante", que combina crescimento moderado nas receitas e aumento do EBITDA, diz o CaixaBI, que estima um aumento médio anual no dividendo por ação entre 2018 e 2021. Tal implica uma subida de 30 cêntimos para 40 cêntimos por ação em 2021, o que corresponde a uma rendibilidade de 8,2% aos atuais preços.
Semapa
Preço-alvo: 18,7€
O CaixaBI atribui à Semapa um potencial de valorização superior a 40% e considera que a participação na Navigator é o ativo que tem maior potencial de criação de valor na cotada.
Sonae Indústria
Preço-alvo: 3,1€
O preço-alvo da Sonae Indústria está mais de três vezes acima da atual cotação, mas o CaixaBI assinala que o ponto de inflexão nas cotações "não vai acontecer até que as perspetivas operacionais melhorem de forma significativa".
The Navigator
Preço-alvo: 3,95€
Os preços da pasta registaram uma correção significativa desde os máximos registados no final de 2018 e devem "continuar sob pressão até que os compradores regressem ao mercado". O potencial das ações, tendo em conta o preço-alvo, está próximo dos 20%.
Os analistas do CaixaBI estão otimistas para a evolução da bolsa portuguesa em 2020. O banco de investimento vê 16 das 18 empresas que acompanha a subir nos próximos 12 meses. Os CTT são a única ação para a qual os analistas dão ordem para vender.
Entre as 18 cotadas analisadas, quatro estão incluídas no lote das favoritas.
Quanto à perspetiva do índice PSI-20, o CaixaBI aponta para uma valorização de 13% em 2020.