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Sonaecom paga dividendo de 7 cêntimos a 16 de maio. "Holding" do clã Azevedo recebe 19 milhões
A esmagadora maioria do montante dos dividendos irá parar às mãos da Efanor ("holding" da família Azevedo), que, desde a tentativa de retirada de bolsa da Sonaecom há um ano, detém 88,837% do capital da Sonaecom. As ações entram em ex-dividendo a 14 de maio.
A Sonaecom vai pagar um dividendo bruto de 0,07 euros por ação a 16 de maio, indicou esta terça-feira a empresa liderada por Ângelo Paupério.
A Sonaecom refere que o dividendo líquido por título será de 0,0504 euros (já depois de aplicada a taxa paga em sede de IRS) no caso dos investidores singulares, e de 0,0525 euros para as pessoas coletivas (uma vez aplicada a taxa de 25% em sede de IRC).
As ações negoceiam sem direito a dividendo (ou seja, entram em ex-dividendo) a partir de 14 de maio, inclusive.
A proposta foi hoje aprovada na assembleia-geral de acionistas.
Tendo em conta a cotação de fecho da sessão desta terça-feira (2,54 euros), a "dividend yield" é de 2,75%.
A esmagadora maioria do montante dos dividendos irá parar às mãos da Efanor ("holding" da família Azevedo) que, desde a tentativa de retirada de bolsa da Sonaecom há um ano, detém 88,837% do capital da Sonaecom e 90,456% dos direitos de voto.
Em termos brutos, a Efanor receberá assim aproximadamente 19,3 milhões de euros em dividendos da Sonaecom, tendo em conta as 276 585 527 ações da empresa detidas pela Efanor.
Os dividendos dizem respeito ao exerício do ano passado. A Sonaecom fechou 2023 com lucros de 43,8 milhões de euros, uma quebra de 69,4% face aos 143,1 milhões registados em 2022, ano em que os resultados foram impulsionados pelas mais-valias obtidas, nomeadamente os 64,7 milhões de euros decorrentes da venda da Maxive no último trimestre de 2022.