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Lucro da Sonaecom afunda 63,4% devido a mais-valias em 2022

A Sonaecom fechou o ano passado com 43,8 milhões de euros de lucro, uma quebra de 69,4% face a 2022.

Ângelo Paupério preside ao conselho de administração da Sonaecom.
José Coelho
08 de Março de 2024 às 19:33
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A Sonaecom fechou o ano passado com lucros de 43,8 milhões de euros, uma quebra de 69,4% face aos 143,1 milhões registados em 2022, ano em que os resultados foram impulsionados pelas mais-valias obtidas, nomeadamente os 64,7 milhões de euros decorrentes da venda da Maxive no último trimestre de 2022, informa esta sexta-feira a empresa liderada por Ângelo Paupério.

O volume de negócios subiu 2,1%, para 18,2 milhões de euros, graças à área de Media e à Bright Pixel, indica a Sonaecom.

Os resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) situou-se em 52,2 milhões de euros, uma quebra de 58,5%, devido "
ao menor número de vendas e correspondentes mais-valias em 2023 face a 2022".

A Sonaecom assinala que "a
 contribuição das empresas consolidadas pelo método de equivalência patrimonial aumentou 8,3% em 2023, devido ao aumento da participação da Sonaecom na Nos, que mais do que compensou o menor resultado líquido da Nos, cuja evolução é explicada pela mais valia relevante registada em 2022 com a venda das torres".

A quebra nos lucros deveu-se "à evolução quer do resultado direto, quer do resultado indireto".

Além da Bright Pixel, a Sonaecom é dona da Nos e do Público.

Do portfólio da Sonaecom fazem ainda parte empresas como a InovRetail, Artic Wolf, Daisy Intelligence, Sellforte, Seldon e a PicNic.
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